Monthly Archives: julho 2021

Um ícone da história da gastronomia, o pão é a estrela da Back Bakery
   30 de julho de 2021   │     13:04  │  0

Essa história começa com uma vontade de voltar aos ensinamentos ancestrais da panificação. Poucos alimentos são tão emblemáticos como o pão, estima-se que ele surgiu há mais de 12 mil anos, na época em que o trigo começou a ser cultivado na Mesopotâmia.

Pensando em revisitar esses ensinamentos, surgiu a Back Bakery, do Luís e da Débora, ele carioca e ela alagoana. O nome Back em inglês significa voltar. Uma volta à fermentação lenta e selvagem, utilizando trigo de origem. Nas receitas, eles utilizam apenas água, farinhas de altíssima qualidade sem aditivos químicos, sal marinho e muitas horas para uma boa fermentação.

O uso do fermento natural aumenta a biodisponibilidade de nutrientes e minerais, fazendo com que os pães sejam mais saudáveis, com menor índice glicêmico. A fermentação prolongada é amiga de uma boa digestão, mesmo para as pessoas que tem sensibilidade ao glúten.

Eles que começaram em 2019 como delivery agora também são um Bistrô, que funciona no Boulevard Pajuçara. Rua Dr. Lessa de Azevedo, 35, Loja 7, Pajuçara. O pão continua sendo o carro-chefe e por isso mesmo vou compartilhar com vocês uma receitinha maravilha com a fórmula do pão desenvolvida pelo casal, inspirada na panificação ancestral.

Separa os ingredientes e mãos na massa!

 

Ingredientes:

400g de farinha de trigo
100g de farinha integral
320g de Água
200g de levain
10g de sal marinho

Modo de preparo:

Misture as farinhas e acrescente a água aos poucos. Deixe descansar por 40 min. Em seguida, misture o levain e depois o sal. Sove a massa para desenvolver o glúten. Faça 2 sequências de dobras a cada 30 min. Deixe a massa descansar por 1 hora coberta.
Após o descanso, é hora de bolear e aguardar uns 20min. Em seguida, fazer o shape e deixe a massa fermentar no cesto de fermentação ou no couchê. Asse a 250 graus por 38min na panela de ferro, lastro ou convecção.

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Minha maior referência gastronômica e de vida, no dia dos avós toda a minha gratidão a Yêda Rocha
   26 de julho de 2021   │     13:28  │  1

Hoje é um dia especial, afinal de contas os avós são seres especiais. Amam com todo o coração e fazem parte da base da formação dos seus netos. Comigo não foi diferente, tenho uma amada avó que é minha referência de vida. Mas peço licença para dizer que tudo com ela é ainda mais especial, afinal de contas estamos falando de uma personalidade da culinária alagoana: Yêda Rocha.

Com um sorriso no rosto e o seu jeito único de fazer graça, cresci vendo vovó preparar os seus quitutes. A sua cozinha parecia um mundo mágico, onde farinha virava bolo e qualquer ingrediente como uma simples castanha e uma comum xícara de açúcar eram convertidos em uma deliciosa castanha confeitada.

A sua luz transborda, vovó! Peço licença aos leitores do blog para declarar mais uma vez o meu amor por você. Obrigado por ser a maior referência gastronômica que eu poderia ter. Obrigado por marcar a culinária alagoana na história e, junto com as irmãs Rocha, começar o caminho de afirmação e reconhecimento da nossa gastronomia. Afinal de contas, o nordeste é muito grande e Alagoas tem os seus diferenciais que merecem ser olhados.

Feliz Dia dos Avós! Amo você, Yêda Rocha.

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Inverno combina com comidas que aquecem como um abraço
   17 de julho de 2021   │     13:51  │  0

Reprodução/Palato

Tem comida que aquece e parece um abraço, de tão reconfortante. O estilo ganhou o nome de comfort food mundo afora, em referência aos pratos que remetem a memórias de família, momentos de alegria e muito sabor. Respeito quem gosta do nome, mas eu prefiro chamar de comidas afetivas.

Cada estação tem as suas comidas afetivas. As férias da infância, na casa de praia da família, podem lembrar coco verde ou a nossa famosa peixada. Os invernos no interior podem significar aquela sopa deliciosa que vovó fazia.

Ressaltando a relação entre a estação e a gastronomia, o Palato está fazendo mais um festival de inverno, que acontece até o dia 31 de julho. Como parte da família Palato, vou contar para vocês sobre o cardápio do festival.

Nesse clima friozinho, os cremes e caldos são as estrelas. As opções de entrada são um delicioso pão artesanal recheado com fondue de queijo prima donna, uma cremma de abóbora com amêndoas servida no pão artesanal e um caldo verde de couve com linguiça também servido no pão artesanal.

Nos pratos principais, as massas roubam a cena. Polpetone de queijo, spaguetti ao sugo e ravioli de carne de panela com molho de cogumelos são perfeitos para acompanhar um bom vinho. A outra opção de prato principal, além das massas, é um prato típico do sul da França, o cassoulet. Além do tradicional feijão branco, o prato também tem confit de pato.

E, se você pensa que acabou, ainda tem as sobremesas: churros acompanhados de doce de leite, nutella e calda de brigadeiro ou crepe de nutela com sorvete de creme. É para desfrutar o inverno da melhor forma: com comidinhas afetivas, que aquecem.

Reprodução/Palato

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Três modos de preparar lagosta e a minha primeira experiência com um curso on-line
   11 de julho de 2021   │     11:47  │  0

Chef Serginho Jucá, ao centro, aparece por trás de uma bancada com ingredientes culinários diversos

Reprodução/Labafero

O prazer de cozinhar, para mim, passa por muitas formas diferentes de viver a gastronomia. Desde a escolha dos ingredientes, os estudos para criar novos pratos até o prazer de ver as pessoas felizes experimentando. Dentre essas alegrias, entro em uma nova aventura: lancei nesta semana curso on-line com a plataforma Labafero.

Tive a satisfação de dar 14 aulas compartilhando os detalhes dos processos de cozimento da lagosta, com 3 modos diferentes e muito especiais de preparar o delicioso fruto do mar.

É um curso pensado com muito carinho para aquelas pessoas que querem aprender coisas novas na cozinha e também para quem já trabalha com gastronomia e quer se aperfeiçoar no preparo da lagosta.

Adorei a iniciativa da Labafero, uma plataforma alagoana de cursos on-line que exalta a criatividade do nosso estado, produzindo cursos de pessoas expressivas da nossa cultura, como a Mestre Artesã Patrimônio Imaterial de Alagoas, Irineia; o Mestre Artesão Petrônio Farias; o Grafiteiro Joe Santos e o Publicitário Herman Fernandes. É uma honra estar ao lado deles e poder vivenciar a gastronomia de um novo modo, compartilhando com vocês o que aprendi ao longo da minha trajetória.

Vocês encontram mais informações em www.labafero.com

 

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Viva à gastronomia mineira, viva ao Divina Gula
   5 de julho de 2021   │     13:33  │  0

Uma história de tantos sabores merecia mesmo um dia inteirinho só pra ela. Eu estou falando da Gastronomia Mineira. Apreciada em todo o país, as peculiaridades das cozinhas de Minas são um verdadeiro deleite que é celebrado hoje, dia 5 de julho, o Dia da Gastronomia Mineira.

E quando o assunto é comida mineira aqui em Alagoas, não tem como não celebrar o Divina Gula. Fundado pelos meus amigos, o chef André Generoso e sua esposa Cláudia Mortimer (in memorian), em 1987, o restaurante se tornou referência e ponto obrigatório pra todos que querem provar da autêntica cozinha mineira.

Lá é impossível não se sentir em casa e, entre os caldinhos, petiscos, pratos e sobremesas, simplesmente não dá pra dizer o que é mais sensacional. O que começou como uma aposta do casal que se encantou por Alagoas e resolveu largar tudo pra empreender aqui, já é também uma verdadeira tradição.

Por isso, em comemoração à data e em nome dos meus amigos queridos, desejo vida longa à gastronomia mineira, vida longa ao Divina Gula! Vamos a duas maravilhosas receitas do Divina Gula?

ARROZ DE QUENGA RICA

Divulgação/Divina Gula

Ingredientes:

– 2 fatias de bacon
– 1 colher de sopa de azeite
– ½ pimentão picado
– 1 cebola grande
– 100g de linguiça calabresa em rodelas
– 100g de linguiça caseira
– 100g de linguiça defumada
– 200g de frango caipira a passarinho
– 150g carne de sol e picada em cubos
– 100g de costelinha de porco
– 3 dentes de alho
– 1.5 xícara de arroz
– 1/2 xícara de milho
– 1/2 xícara de ervilha
– 10 azeitonas verdes picadas
– 50g de uvas passas sem caroço
– 150g de tomate sem pele e sementes
– 1 codorna

 Modo de preparo: 

Leve uma caçarola grande ao fogo alto e nela coloque o azeite e o toucinho. Ao dourar, junte a linguiça fresca e o frango a passarinho e mexa até perceber a caramelização de todos os ingredientes. Feito isso, acrescente o restante das carnes e continue mexendo para que os novos ingredientes também dourem.

Com todas as carnes caramelizadas, despeje o arroz na panela e acrescente o alho, a cebola, o pimentão e, por último, o tomate, deixando que todos os ingredientes refoguem mais um pouco. Cubra tudo com água fervente e tempere com sal e pimenta. Tampe parcialmente a panela e cozinhe em fogo brando até as carnes ficarem macias. Se precisar, acrescente mais água fervente aos poucos.

Enquanto o arroz cozinha, grelhe a codorna com azeite e sal e reserve. Ao final do cozimento, adicione o milho, a ervilha, a azeitona e as uvas-passas, misturando com o arroz. Por último, é só colocar a codorna por cima do prato e servir.

QUERO-QUERO

Foto de um prato servido com quero-queroReprodução/Divina Gula

Ingredientes:

– 4 colheres de sopa de creme de goiaba
– 1 colher de sopa de molho de laranja
– 250 gramas de creme gelado de queijo
– 1 biscoito (para formar a base da sobremesa)
– castanha a gosto
– flores comestíveis

Modo de preparo:

O creme de queijo fica em cima do biscoito. Mistura o creme de goiaba ao molho de laranja e despeje sobre o queijo. Use uma colher para dar forma à sobremesa. Acrescente as castanhas e finalize com as flores comestíveis. Prontinho!

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