Tag Archives: receita;

Saladinha de Polvo com Toque Regional Alagoano: Uma Receita Deliciosa para Desfrutar na Rota Ecológica dos Milagres
   1 de junho de 2023   │     12:46  │  0

Opa  pessoal, hoje vamos falar sobre uma receita deliciosa: uma saladinha de polvo com um toque regional de Alagoas. Antes de compartilhar a receita, vamos entender um pouco mais sobre o polvo e por que apreciamos tanto o seu consumo. Além disso, é importante ressaltar a importância da conservação e adoção de práticas sustentáveis para preservar as populações de polvos e garantir sua sobrevivência.

Serginho Jucá apresenta receita da saladinha de polvo com toque regional Alagoano, na Rota Ecológica dos Milagres.

Os polvos podem ser encontrados em diferentes partes do mundo, desde águas tropicais até águas frias. Eles são mais comuns em oceanos temperados e tropicais, incluindo o Atlântico, Pacífico, Índico e partes do Oceano Antártico. Alagoas, em particular, é um local onde o polvo pode ser encontrado facilmente, principalmente na Rota Ecológica dos Milagres e em sua vasta costa litorânea, conhecida por sua rica diversidade marinha. Praias como Pajuçara, Ponta Verde, Jatiúca, Maragogi, São Miguel dos Milagres, Porto de Pedras e Barra de São Miguel também são locais propícios para encontrar polvo fresco para consumo.

A pesca do polvo na região é realizada por pescadores locais, que fornecem o produto fresquinho para restaurantes, mercados locais e barracas de praia. Essa proximidade entre a captura e o consumo garante a qualidade dos ingredientes utilizados na preparação dos pratos. É impossível resistir a essa combinação: praia, mergulhos revigorantes, drinks gelados e pratos saborosos como a saladinha de polvo que vou ensinar a vocês.

É importante lembrar que o consumo de polvo tem aumentado globalmente, e a preservação dos habitats marinhos e a adoção de práticas responsáveis são fundamentais para garantir a conservação das espécies de polvos e a saúde dos ecossistemas oceânicos. Devemos sempre promover a conscientização sustentável para evitar impactos negativos nas populações e nos ecossistemas marinhos, pois buscamos uma convivência interdependente com a natureza.

O polvo é um alimento versátil, saboroso e extremamente leve. Ele combina perfeitamente com vegetais, frutas e temperos variados, sendo ideal para receitas frescas, especialmente no verão e nesse ambiente praiano característico do nordeste do Brasil. Cada local, cada restaurante e cada cantinho gastronômico em Alagoas traz consigo uma tradição e expertise culinária local.

Neste caso, misturei ingredientes de uma salada de polvo tradicional com elementos regionais encontrados apenas no paraíso das águas alagoanas. Selecionei vários elementos típicos da região para enaltecer a saladinha. Tem manga, queijo coalho, castanha de caju, pimenta de cheiro e, é claro, o mel de engenho.

O mel de engenho é uma iguaria típica de Alagoas, com grande importância cultural e gastronômica no estado. Esse líquido dourado intenso e saboroso é produzido de forma artesanal, passando por um processo cuidadoso até seu aquecimento em tachos de cobre sobre o fogo, alcançando o ponto ideal de textura e sabor.

Espero que vocês não apenas vejam essa receita aqui, mas também a experimentem e me digam se o mel de engenho é realmente um dos diferenciais da saladinha. A manga, que utilizo para dar um sabor adocicado à salada, a castanha de caju para proporcionar crocância, a pimenta de cheiro para adicionar um aroma regional único, entre outros ingredientes. Cada alimento foi escolhido cuidadosamente para acrescentar um toque especial à salada.

Agora que entendemos um pouco mais sobre o polvo, seu consumo, a importância da pesca equilibrada e práticas sustentáveis, vamos mergulhar nessa deliciosa saladinha de polvo com ingredientes regionais de Alagoas. Preparem-se para uma explosão de sabores e uma experiência gastronômica única!

Saladinha de polvo com um toque regional alagoano

Ingredientes:

  • 500g de polvo
  • Tomatinhos cereja
  • Sal
  • Azeite de oliva
  • Raspa de limão
  • Rúcula
  • Manga
  • Queijo coalho
  • Castanha de caju
  • Pimenta de cheiro
  • Mel de engenho
  • Limão

Modo de preparo:

  1. Comece cortando o polvo em cubos grandes para manter a textura.
  2. Adicione os tomatinhos cereja ao polvo cortado.
  3. Tempere com sal, pimenta de cheiro, azeite de oliva e raspa de limão. Reserve uma parte do tempero para finalizar a salada.
  4. Em seguida, corte a manga e o queijo coalho.
  5. Prepare o prato colocando rúcula no centro para dar um certo volume.
  6. Adicione o polvo temperado sobre a rúcula. Esprema um pouco de limão sobre o polvo para dar um toque de acidez. 
  7. Distribua os cubinhos de queijo coalho e, em seguida, as castanhas de caju para proporcionar crocância.
  8. Finalize com brotos para dar volume e beleza ao prato.
  9. Por último, finalize com o delicioso mel de engenho de Alagoas para dar um toque regional e contraste de sabores.
  10. Regue a rúcula com um pouco de azeite de oliva e esprema mais um pouco de limão sobre o prato.
  11. Sirva e aproveite!

Se você deseja conferir o passo a passo desta deliciosa saladinha de polvo com toque regional alagoano, não deixe de assistir ao nosso vídeo da receita clicando neste link:

https://www.instagram.com/reel/CsPPk9JPuk6/?igshid=MzRlODBiNWFlZA==

Espero que gostem, desfrutem  e voltem aqui para compartilhar a experiência de vocês! 

 

Tags:, , , , , , , ,

Cappuccino do Dr. Noaldo Dantas 
   10 de maio de 2023   │     20:19  │  2

Opa pessoal, hoje eu gostaria de falar não só de  gastronomia, mas também de uma grande personalidade. Sempre gosto de atrelar as minhas receitas às minhas histórias. Hoje, no entanto, gostaria de compartilhar a receita  de cappuccino a história de uma figura muito importante: o Dr. Noaldo Dantas.

Você já deve ter ouvido falar sobre sua excelente reputação quando se trata do planejamento estratégico de empresas, organizações de classe, entre outras instituições, ou mesmo já deve ter tido a honra de participar de alguma de suas palestras. O Dr. Dantas atua há 37 anos na área de planejamento estratégico, utilizando ferramentas de processo criativo com atuação internacional. 

Dr. Noaldo Dantas

A ideia de falar sobre a receita do cappuccino do Dr. Noaldo veio depois de um convite para o seu evento: “Disruptive-se”, que ocorrerá no final desse mês. Junto com o convite, fui presenteado com um brinde personalizado: um frasco com seu famoso capuccino e uma xícara. Depois de, é claro, ter experimentado, aprovado, e achado delicioso, não poderia deixar de pedir para compartilhar com vocês a  receita exclusiva do cappuccino do Dr. Noaldo Dantas. 

Sempre servido em seu escritório, o capuccino já virou um clássico para quem vai lá. Afinal, quem não adora apreciar o gosto de um delicioso cappuccino no meio do dia para acompanhar  uma reunião ou um bate-papo com o inteligentíssimo professor?

É unânime que o cafezinho é adorado pelos brasileiros. Independente do nosso  clima quente e tropical, faz parte da nossa cultura e não abrimos mão dele, não é mesmo? O capuccino, por sua vez, é a pedida perfeita para quem quer continuar o dia a todo gás, mas não dispensa sentir aquele gosto mais docinho da junção do café com o leite, a canela e o chocolate  para acalmar a alma. 

Capuccino

 

Vale ressaltar, que a canela e o chocolate em pó foram adições que nós fizemos aqui no Brasil. O capuccino é uma criação italiana, tradicionalmente feita por  divisões não exatas de café expresso, de leite e  de leite vaporizado. Há quem aponte que o capuccino surgiu no século XVI pelo monge italiano Marco D’Aviano, durante a contenção do avanço Islâmico na Europa.

Enquanto James Hoffmann, autor do livro The World Of Coffee, nos conta que a definição de expresso, leite e leite vaporizado surgiu depois do nascimento do capuccino, e que na verdade, o nome original da bebida era kapuziner,  e foi criada em Viena no século XIX. Sua composição inicial era uma mistura de café coado, leite ou creme. Além disso, a cor da bebida se assemelhava à cor das vestes capuchinhas dos monges. 

Atualmente a definição da tão famosa  bebida mudou, assim como o seu tamanho. Segundo a Specialty Coffee Association (SCA) ou o  World Barista Championship (WBC), o capuccino é composto por café e leite de 5 a 6 onças (aproximadamente 150 a 180 ml). Preparado com uma única dose de expresso, leite texturizado e um mínimo de 1 cm de profundidade de espuma. 

Sendo assim, em muitas cafeterias, o capuccino é servido com menos leite em sua composição para que o consumidor tenha mais chance de saborear o gosto do café isoladamente, podendo assim perceber suas diferentes e únicas notas. 

No entanto, eu, particularmente, acho que não devemos nos apegar muito às definições, mas ao que combina com o nosso gosto e paladar. É um dos motivos pelos quais gosto de compartilhar receitas com vocês. É através dessa prática, que podemos moldar, remodelar, inventar e reinventar os sabores dos alimentos ao nosso gosto. 

A vida é feita de pequenos prazeres que nos presenteamos todos os dias. Mesmo com a rotina corrida, com  a agenda lotada, com os pepinos para resolver, com as burocracias que não temos controle, nós somos os responsáveis por escolher como devemos reagir aos problemas diários, as adversidades e o cansaço inevitável. 

É por isso que eu acredito que um dos maiores prazeres da vida vem do paladar, da nossa capacidade de degustar e saborear. Junto com ele, o ato de cozinhar, que  também pode nos proporcionar uma grande sensação de bem estar. Além do ato em si ser terapêutico, nos dá a possibilidade de servir e compartilhar momentos com quem interagimos e trocamos ideias no dia-a-dia, com as pessoas com quem trabalhamos e convivemos. 

Para finalizar, gostaria de compartilhar uma  frase do ilustre e  queridíssimo amigo, professor Noaldo, “O conhecimento se aprende estudando e a habilidade praticando”. Gostei dessa frase porque acredito que  o mesmo acontece na gastronomia. Nós podemos estudar, como eu estudei, podemos atender cursos no exterior para entender mais sobre a cozinha em outros países e culturas, assim como descobrir o uso de novos ingredientes, mas acredito que é preciso desenvolver a habilidade de cozinhar, e para isto, não há segredo. A prática te presenteia com a habilidade. 

Ah, como sempre que venho aqui é  para trazer boas novas aos meus leitores, através de novas receitas, também não deixaria de te lembrar do evento Disruptive-se do Dr. Noaldo. Este será  voltado para desenvolvimento pessoal e liderança no final deste mês. Os participantes terão a oportunidade de aprender mais sobre  estratégia, gestão emocional, planejamento estratégico pessoal, oratória, posicionamento digital, resiliência e coragem. Vale a pena dar uma conferida para garantir a vaga. 

Agora vamos para a revelação da receita do Cappuccino do Dr Noaldo Dantas. Segundo Dr. Noaldo, esta receita é apenas para quem deseja virar as chaves e dar o próximo passo para uma vida DISRUPTIVA:

Ingredientes: 

  • 1 lata de leite em pó (400g)
  • 100g de café solúvel 
  • 2 colheres (sopa) bem cheia de canela em pó
  • 2 colheres (sopa) de chocolate em pó
  • 1 colher (sopa) de bicarbonato de sódio em pó

– rende 40 xícaras –

Modo de fazer: 

Em uma xícara de 200ml, acrescente água quente, 4 colheres de cappuccino Dantas, é adoce como preferir.

Depois me conta aqui nos comentários como foi sua experiência com a receita e em quais ocasiões  você prefere tomar o capuccino.

Tags:, , , , , , ,

Beiju de tapioca com parmesão, tomate e manjericão super fácil
   11 de abril de 2023   │     23:43  │  0

Antes de falar sobre a deliciosa receita de Beiju de tapioca com parmesão, tomate e manjericão, vou contar para vocês um pouco da história por trás desse ingrediente tão consumido e apreciado na culinária brasileira: a goma e as deliciosas iguarias originadas pelo seu uso, como o beiju, um dos queridinhos na cozinha das minhas avós. 

Primeiro de tudo, é preciso discernir o que é tapioca e o que é goma. Goma é a fécula extraída da mandioca e a  tapioca é o prato final, aquele que   recheamos com outros diversos ingredientes. Para quem mora em Maceió, assim como eu, já deve ter visto as famosas barracas das Tapioqueiras feitas especialmente para o comércio de mais de 80 sabores de  tapiocas, na orla de Maceió. 

As possibilidades de recheio são mesmo infinitas. São mais de 30 barracas que oferecem o produto alvinho, onde os turistas, e até mesmo nós, nativos da capital,  vão até a orla, especialmente no final de tarde, para apreciar o pôr do sol e saborear uma das deliciosas opções de  tapioca. 

Mas, a verdade é que  a queridinha massa branca é prato certo e não tem hora e nem lugar certo para seu consumo. Ela está presente na mesa do café da manhã acompanhada de um café quentinho, ou no lanche da tarde acompanhada de um suco de fruta. 

É um dos pratos mais tradicionais em Alagoas, e mais predominante no Norte e Nordeste do Brasil. Mas, não é apenas nas duas regiões que essa iguaria é consumida. Ela é consumida em todo o Brasil, em diversos estados e até mesmo no exterior. No Centro Oeste, Sudeste e Sul, por exemplo, é conhecida como Polvilho Doce, e aqui no Nordeste e no Norte, muita gente  se refere à tapioca como Goma. 

Alguns dos  fatos interessantes sobre a  tapioca é que ela tem  origem indígena e foi descoberta em Pernambuco. Pouco após os primeiros anos de conquista e colonização, pela falta de trigo,  os colonizadores portugueses a consumiam  como substituta para o pão. O hábito se espalhou pelos demais povos indígenas, como os cariris no Ceará e os Jês, na Amazônia oriental, e posteriormente se tornou a base da alimentação dos escravos no Brasil. 

Interessante notar que podemos encontrar esse hábito de substituir a tapioca pelo pão nos dias atuais.  Já que, ao contrário das farinhas de trigo e até mesmo farinhas de aveia, a tapioca não tem glúten ou lactose. Dependendo do recheio, ela pode continuar uma refeição de baixíssimo teor calórico, substituta perfeita para quem está seguindo  uma dieta focada em emagrecimento, ou com restrições.

Outro fato interessante é que a tapioca é um alimento reconhecido como patrimônio histórico e artístico cultural imaterial brasileiro pela UNESCO. Eita alimento poderoso! 

Agora vamos falar um pouco do Beiju!

Beiju com emulsão de gorgonzola e geleia de abacaxi com bacon

Na minha casa, comíamos mais o beiju, que  nada mais do que uma tapioca desidratada, mais fina e crocante. Ao passar pela panela, ela fica crocante como se fosse uma cream cracker. É uma coisa que as minhas avós sempre faziam  e a gente sempre tinha em casa para comer com manteiga ou com requeijão. 

Agora, tento trazer o beiju para o meu cardápio sempre que possível e das formas mais variadas. No restaurante eu sirvo ele com emulsão de gorgonzola e uma geleia de abacaxi com bacon. 

Segui a receita do Beiju de parmesão com concassé de tomate e manjericão. Ficou uma delícia e é por isso que trouxe para vocês aqui. Dá uma conferida. Espero que gostem!

Receita de Beiju de Parmesão com Concassé de tomate

  • 200g de goma 
  • 100g de parmesão 
  • 50ml de azeite de oliva 
  • 2 tomates sem sementes picados 
  • Sal 
  • Pimenta 
  • Folhas de manjericão

Modo de preparo:

Peneire a goma na frigideira até formar uma camada fina.

Adicione o queijo parmesão ralado, retire da frigideira e coloque no forno até dourar levemente o queijo. 

Tempere o tomate com sal, pimenta, folhas de manjericão e azeite de oliva.

Sirva os beijus e finalize com o tomate temperado e as folhas de manjericão. 

Depois me conta aqui nos comentários como foi sua experiência com a receita, se gostou, e como você costuma comer a tapioca ou o beiju.

 

Tags:, , , , , , , , ,

O segredo da Panela de Caruru da vó Yêda Rocha eram os quiabos da Massagueira
   25 de novembro de 2022   │     8:41  │  2

Eu lembro que  vó Yêda Rocha sempre fazia uma panela de Caruru divina. Como você já deve ter experimentado ou ao menos ouvido falar, o caruru é um prato tipico da culinária brasileira.  Mas, hoje falarei sobre a panela de Caruru que vó Yêda   fazia.

O talento e o amor pela gastronomia vêm de família. Vó Yêda conta em seu livro “Delícias da Cozinha Alagoana”, que aprendeu a receita de Caruru com tia Lili: “Irmã do nosso pai, era uma cozinheira fina e guardiã das boas receitas antigas da família…”.

Foi também por suas temporadas em meio aos fornos do Engenho Varrela que boas receitas surgiram. Eu fico muito lisonjeado em fazer parte da história que existe por trás de cada receita que minha avó compartilhou com a gente. Assim posso trazer um pouco do legado da tradicional da gastronomia alagoana para a nossa cozinha.

O mais legal é recordar que  vó Yêda  sempre comprava os quiabos de um senhorzinho que tinha uma plantação na Massagueira. O que fazia toda a diferença no resultado final, porque os quiabos eram bem fresquinhos e novinhos.

Nós  comemos esse caruru a vida toda. E é  por isso  que acredito que  a gastronomia tem esse valor tão simbólico para mim. Ela vem dos momentos em família. Faz parte da nossa história, da nossa cultura. Quando cozinho a panela de Caruru que a vó Yêda ensinou, é uma maneira que encontro de sempre voltar as minhas raízes.

Ela partiu este ano, e embora eu sinta muitas saudades, poder fazer e compartilhar a sua receita, é uma forma de dar vida a vó Yêda. De lembrar que devemos continuar festejando e  brindando as nossas conquistas ao redor de uma mesa farta de panela de caruru na companhia dos nossos amigos e familiares.

A panela de Caruru tem o quiabo como principal ingrediente. Um fruto trazido junto com o dendê para o Brasil pelos africanos escravizados, constituindo hoje um prato típico da culinária nordestina.

Além de protagonista de receitas deliciosas, o quiabo é consumido de várias formas, e  traz vários benefícios à saúde. Importante para visão, mucososas em geral e para a pele. Além de ser rico em  vitamina C e B1 e antioxidantes. É  por isso que também ajuda no aumento de defesas do organismo, prevenindo doenças e envelhecimento precoce.

É o ingrediente essencial para aquela acarajé que dá água na boca. Mas, em Alagoas, o quiabo é um protagonista  da receita que trago para vocês hoje.

Vamos lá para receita de Panela de Caruru da vó Yêda!

 Ingredientes:

 100 quiabos verdinhos

3kg de camarão

Azeite de Oliva

Alho socado

Cebola ralada

700 ml de leite de coco Sococo (ou leite de quatro cocos)

1 litro de agua fervente (para o leite dos cocos)

Tempero para o molho (um tomate, um pimentão e um dente de alho, todos picadinhos, bastante cebola cortada em rodelas, extrato de tomate, pimenta-do-reino, limão, coentro e sal)

1 pires (bem cheio) de amendoim sem pele e torrado

1 pires (bem cheio) de castanha de caju

Uma palma (pedaço pequeno) de gengibre descascado e ralado.

Azeite de dendê

Farinha de mandioca (com goma), se necessário

 Primeira etapa do preparo

Lave os quiabos inteiros, raspe para retirar os pelos e enxugue-os bem. Corte-os em rodelas e leve ao fogo com água já quente. Deixe cozinhá-los sem mexer, para não desmanchá-los. Evite que o quiabo junte muita agua. Não tampe a panela nem coloque tempero, para não perder a cor. Reserve.

Segunda etapa do preparo

 Refogue o camarão com bastante azeite de oliva, alho socado e cebola ralada. Reserve.

Terceira etapa do preparo

 Tire o leite dos cocos com água fervente. Faça um molho bem temperado e incorpore ao leite de coco. Leve ao fogo, mexendo sem parar, até cozinhar os temperos. Bata no liquidificador e volte ao fogo sem peneirar. Ajuste o sal e continue cozinhando até o molho engrossar. Retira uma concha deste molho e bata no liquidificador, junto com o amendoim, a castanha e o gengibre. Acrescente ao molho de coco. Reserve.

Última etapa do preparo

Misture o quiabo e o camarão ao molho de coco. Volte ao fogo para ferver, mexendo delicadamente. Verifique o sal e adicione o azeite de dendê. Caso tenha juntado muita água durante o cozimento dos quiabos, engrosse com um pouco de farinha de mandioca com goma, desmanchada a parte para não embolar.

Acompanha Arroz de coco e Molho de camarão e pimenta.

Bom apetite e depois me conta sua experiência com a panela de Caruru!

Tags:, , , , , , , , , , ,

Rapadura é doce e uma delícia!
   30 de abril de 2022   │     12:36  │  0

Se o ditado diz que “a rapadura é doce, mas né mole, não”, eu digo  que, apesar de não ser mole, ela é um ótimo ingrediente e pode estar presente em grandes pratos da culinária nordestina e brasileira. E, como bom nordestino que sou, não poderia deixar de usar essa delícia nas minhas receitinhas.

Da mesma forma que o melaço – falei sobre ele na semana passada, clique aqui e veja –, a rapadura vem da cana-de-açúcar e passa pelo mesmo processo de produção. Nesse caso, o caldo é fervido até reduzir. Logo após, é só esfriar e aproveitar a rapadura!

A ideia de se fazer a rapadura veio da necessidade de transportar a cana com mais facilidade, assim o produto suportava longas viagens e mudanças climáticas sem perder suas propriedades. E olha só que curiosidade legal: o gesto de raspar essa superfície sólida na hora de consumir foi que deu origem ao nome rapadura!

Além de ser utilizada em preparos doces e salgados, a rapadura tem sido uma ótima alternativa para quem pratica exercícios, pois, por ser rica em carboidratos, aumenta a glicemia e produz mais energia para os treinos. É uma ótima substitua dos energéticos, e ainda é fácil de transportar.

Mas o que a gente gosta mesmo é de comer essa delícia como um bom doce, simples, barato e muito fácil de encontrar, principalmente aqui no Nordeste, onde 60% da rapadura nacional é produzida, tornando o Brasil o sétimo país no ranking dos produtores mundiais.

E para não ficar apenas na falação e deixar vocês aí morrendo de vontade, vou ensinar o passo a passo de uma receita deliciosa de filé ao molho de rapadura. Vamos lá?

 

 

 

Ingredientes para o filé:

  • 200g de filé;
  • Sal e pimenta a gosto;
  • Alho amassado;
  • Um ramo de alecrim;
  • Azeite;
  • Manteiga.

Modo de fazer do filé:

  • Tempere o filé com sal e pimenta;
  • Deixe uma frigideira aquecer bem e adicione um fio de azeite;
  • Doure o filé e adicione um alho amassado, um ramo de alecrim, uma colherinha de manteiga e deixe caramelizar e dar a última dourada dando o ponto – para quem gosta de carne bem passada, deixe o pedaço mais fino, quem gosta mal passado, corte em pedaços maiores. Está pronto!

Ingrediente para o molho de carne e rapadura:

  • 1kg de osso;
  • 1L de água;
  • 200g de cebola;
  • 200g de cenoura;
  • 1 alho;
  • 2 folhas de louro;
  • 1L de vinho;
  • Talos de salsinha e cebolinha;
  • 1g de amido de milho;
  • 250g de rapadura.

Modo de fazer:

  • Doure os legumes até caramelizar o fundo da panela;
  • Adicione a água, o vinho tinto seco, os ossos, a folha de louro e deixe cozinhar em fogo baixo por 3 horas;
  • Coe, adicione o amido de milho, a rapadura e leve ao fogo para ferver até ficar uma textura homogênea. Pronto! Agora é só aproveitar!

Se fizer essa receitinha em casa, já sabe: compartilhe e me marque nas redes sociais para eu conferir. É @chefserginhojuca!

Tags:, , ,