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Delícias à Beira do Rio: Explorando o Páprica Bistrô em Porto de Pedras
   28 de agosto de 2023   │     10:47  │  0

Opa, pessoal! É um prazer estar aqui novamente para compartilhar mais uma das minhas incríveis escapadas pelo paraíso de Alagoas. Como parte do projeto da Escola de Turismo, tenho explorado os diversos municípios do estado, vivenciando experiências que enriquecem minha conexão com essa terra tão especial. Desta vez, venham comigo até o encantador município de Porto de Pedras, uma jóia na Rota Ecológica de São Miguel dos Milagres. Nesta viagem gastronômica, vou levá-los ao Páprica Bistrô, onde desfrutei de um almoço delicioso enquanto retornava a Maceió.

Curtindo a rede em frente para o belo rio Manguaba, em Porto de Pedras.

Curtindo a rede em frente para belo rio Manguaba, em Porto de Pedras.

Esta parada se tornou um daqueles momentos que enriquecem o final do dia, você sabe como é, né? É uma combinação perfeita entre o prazer do paladar, a troca de energia com as pessoas envolvidas e o cenário espetacular que nos rodeia. Simone, a proprietária do Páprica Bistrô, é o tipo de pessoa que irradia alegria, e seu sorriso de boas-vindas contagia a todos.

A alegria dos funcionários e da Simone, proprietária do Páprica Bistrô.

A alegria dos funcionários e da Simone, proprietária do Páprica Bistrô.

O restaurante possui uma localização privilegiada, de frente para o rio Manguaba. Além da qualidade da comida, a vista da junção do rio com o mar é uma pintura viva e gratuita que se desdobra diante dos nossos olhos. As árvores ao redor proporcionam sombra acolhedora, perfeita para relaxar enquanto aguardamos a refeição em uma confortável rede. Há também mesinhas para aqueles que preferem admirar o cenário enquanto aguardam a hora de saborear os pratos do Páprica. Cada momento nesse ambiente contribui para transformar um dia cansativo em uma experiência suave e prazerosa.

Combinação de prazeres: docinho de mamão com coco e uma vista exuberante.

Combinação de prazeres. Docinho de mamão com coco e uma vista exuberante.

O cardápio do Páprica Bistrô é uma mescla saborosa entre a culinária mineira e a rica gastronomia alagoana. Poderia haver combinação mais deliciosa? Minha escolha recaiu sobre dois pratos: porco na lata com Tutu, couve refogada, ovo frito e molho de pimenta, e um suculento cupim, acompanhado do tradicional pirão. Se o prato inclui pirão, já me ganha por completo. Além disso, o prato veio com arroz, batata frita e vinagrete. Claro, não poderia faltar a sobremesa! Entre as variadas opções de sorvetes, doces e bolos, escolhi um docinho de mamão com coco caseiro, acompanhado por peles de laranja recém-preparadas e, é claro, um cafezinho para fechar, uma combinação clássica e inigualável. Foi uma verdadeira sinfonia de sabores.

Cupim, pirão, arroz, batata frita e vinagrete do Páprica Bistrô.

Cupim, pirão, arroz, batata frita e vinagrete do Páprica Bistrô.

O Páprica Bistrô é um verdadeiro oásis gastronômico, oferecendo opções para café da manhã, almoço e jantar. Seu cardápio é repleto de diversidade, incluindo desde quiches de alho poró com bacon e empadas variadas até uma irresistível barriga de torresmo com cervejinha ou uma autêntica feijoada mineira.

Porco na lata com Tutu, couve refogada, ovo frito e molho de pimenta.

Porco na lata com Tutu, couve refogada, ovo frito e molho de pimenta.

A atmosfera do restaurante é acolhedora e agradável, com uma decoração em madeira que evoca a rusticidade charmosa das casas de praia. E para não perder o caminho, o Páprica Bistrô fica na Rua da Piedade, 62, no bairro Salinas, em Porto de Pedras, local onde a balsa faz a travessia dos viajantes entre Porto de Pedras e Japaratinga.

Docinho de mamão com coco, acompanhado por peles de laranja recém preparada e cafezinho.

Docinho de mamão com coco, acompanhado por peles de laranja recém preparada e cafezinho.

Por falar em Japaratinga, você pode pegar a balsa e explorar outro paraíso. A viagem dura cerca de 25 minutos, com um cenário deslumbrante. A Rota Ecológica dos Milagres, da qual Porto de Pedras faz parte, é apenas um trecho da Costa dos Corais, a segunda maior barreira de corais do mundo (superada apenas pela da Austrália), se estendendo por quase 140 km, do norte de Maceió até Porto de Galinhas.

A balsa que nos leva de Porto de Pedras à Japaratinga.

A balsa que nos leva de Porto de Pedras à Japaratinga.

A Rota está a aproximadamente1 hora e 30 minutos  de carro de Maceió e 3 horas e 30 minutos de Recife. Cada local ao longo desse trecho possui suas próprias belezas e praias paradisíacas. O Páprica Bistrô, sem dúvida, se destaca como um dos destinos obrigatórios em sua visita por lá.

Sejam bem-vindos a esse pedacinho do paraíso alagoano, onde a boa comida se funde com a vista deslumbrante. Até a próxima aventura, pessoal!

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Feira de Palmeira dos Índios – Vivenciando a Cultura Alagoana com Serginho Jucá
   22 de julho de 2023   │     13:31  │  0

Opa, pessoal! Hoje vou compartilhar com vocês o início de uma jornada incrível por Alagoas. Com o projeto da Escola do turismo, estou viajando pelos municípios de Alagoas e vou aproveitar para contar das  experiências enriquecedoras em cada lugar visitado. Nessa quarta-feira, tive o prazer de iniciar essa jornada em Palmeira dos Índios, uma cidade repleta de história e cultura para explorar.

Pirão de carne delicioso do Bar do Glaydson.

Pirão de carne delicioso do Bar do Glaydson.

Palmeira dos Índios é um município alagoano de rica trajetória, cujas origens remontam ao século XIX, quando era conhecida como “Palmeira dos Índios de Caiçara”. Sua história é marcada pela influência indígena e por uma diversidade cultural que se reflete em suas tradições e culinária. E é nesse cenário que minha aventura gastronômica começou.

Restaurante Sabor da Terra em Palmeira dos Índios.

Restaurante Sabor da Terra em Palmeira dos Índios.

Em minha visita, conheci dois restaurantes que me encantaram. O primeiro deles foi o Sabor da Terra, um lugar com atmosfera rústica e acolhedora, onde uma mesa grande de madeira abriga um buffet de dar água na boca. A apresentação dos alimentos é impecável, com opções coloridas e variadas que despertam o apetite só de olhar. O buffet oferece diversas opções de carnes, acompanhamentos e petiscos além do cardápio a lá carte!

Mas, não podia deixar de provar o famoso pirão de carne do Bar do Glaydson. Lá, pude saborear essa comida comida típica, que me remete àquelas refeições caseiras feitas pelas minhas avós. O Bar do Glaydson conquista com sabores autênticos e tradicionais. Também há opções como tilápia com batata frita, agradando a todos os paladares.

Buffet variado e saboroso do restaurante Sabor da Terra, em Palmeira dos Índios.

Buffet variado e saboroso do restaurante Sabor da Terra, em Palmeira dos Índios.

Agradeço imensamente à Associação Comercial e à Secretaria de Turismo, que me proporcionaram a oportunidade de conhecer esses dois estabelecimentos tão especiais e todo carinho no acolhimento dos cursos.

Equipe da Associação Comercial e da Secretaria de Turismo reunida no Bar do Glaydson.

Equipe da Associação Comercial e da Secretaria de Turismo reunida no Bar do Glaydson.

Além das delícias culinárias, aproveitei para explorar os pontos turísticos da região. O Cristo Redentor local me encantou com sua vista panorâmica e deslumbrante da serra.

Cristo Redentor, em Palmeira dos Índios com uma linda vista da Serra!

Ainda tive a sorte de conhecer uma feira que acontece todas as quartas em Palmeira, onde produtos alagoanos são comercializados, incluindo a nossa tradicional e deliciosa tapioca. Claro que reservei um tempo para um lanche especial nessa ocasião. O dia foi repleto de movimento e me proporcionou uma vivência autêntica da cultura desse patrimônio de Alagoas.

Parada para o lanche na feira de Palmeira dos Índios.

Parada para o lanche na feira de Palmeira dos Índios.

E falando em cultura, há um local que ainda não tive a chance de visitar, mas está nos meus planos: a aldeia Xucuru Kariri. Essa comunidade indígena, atualmente chamada Xukuru-Kariri, tem seu nome devido ao convívio de duas etnias, Xukuru e Kariri, ambas presentes até hoje no nordeste brasileiro. A maioria dos Xukuru-Kariri vive na Terra Indígena Xukuru Kariri e na zona urbana do município de Palmeiras dos Índios, Alagoas, onde a TI está localizada. A aldeia possui uma rica história, remontando ao século XVIII, quando migraram da aldeia de Simbres, Pernambuco, em função da grande seca ocorrida no Nordeste. A comunidade preserva suas tradições e cultura, mantendo suas raízes em uma paisagem natural que ainda hoje é utilizada para prover sua subsistência baseada no trabalho rural.

Próximo mês tem festival de inverno. A programação acontecerá de 16 a 20 de agosto, no Estádio Municipal Juca Sampaio, dentro das festividades da Emancipação Política da cidade, e está repleta de atividades que encantarão todos os tipos de públicos. O objetivo da prefeitura é vender as potencialidades do município, atrair investidores e mobilizar a região para curtir o friozinho da Serra e desfrutar do que há de melhor na cidade.

A viagem está apenas começando, e mal posso esperar para compartilhar mais aventuras e descobertas com vocês. Até a próxima parada!

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Piccola Villa: Delícias da Pizza em um Ambiente Charmoso em Maceió
   14 de julho de 2023   │     13:48  │  0

Opa pessoal, no blog de hoje, vamos explorar a minha experiência gastronômica em um dos meus restaurantes italiano preferidos em Maceió: o Piccola Villa. Esse encantador restaurante italiano é conhecido por oferecer uma variedade de pratos autênticos em um ambiente acolhedor. Nesse texto, vamos focar na estrela da semana: as deliciosas pizzas, com destaque para a fermentação natural utilizada na massa.

Aquela foto gostosa da pizza sendo feita no forno a lenha

 

O Piccola Villa é um verdadeiro refúgio para os amantes da culinária italiana. Com uma decoração minuciosamente elaborada, o restaurante cria uma atmosfera romântica e encantadora. Cada cantinho foi cuidadosamente desenhado para proporcionar uma experiência gastronômica única.

Recentemente, comemoramos o Dia da Pizza, uma data especial para celebrar essa iguaria amada em todo o mundo. E que melhor lugar para aproveitar essa ocasião do que no Piccola Villa? A pizzaria ofereceu uma infinidade de sabores, tornando a noite ainda mais prazerosa. Mas vale ressaltar que o Piccola é uma excelente opção para os amantes da culinária italiana em qualquer dia da semana.

Uma das pizzas que mais aprecio no Piccola Villa é a Primadonna com mel trufado, uma combinação única que é simplesmente divina. Essa pizza não possui molho de tomate, apenas queijo e o irresistível mel trufado. Outra opção que adoro é a de Brie com geleia de pimenta, com um sabor levemente picante e um queijo que derrete na boca. E, é claro, não posso deixar de mencionar a clássica Margherita, uma verdadeira delícia e a preferida de Ísis.

Eu sou daqueles que apreciam comer pizza com as mãos, e as massas italianas são perfeitas para esse ritual. Sua característica de ter menos recheio e ser mais fina facilita a experiência de comer pizza dessa forma. Ao contrário das pizzas brasileiras e americanas, que são conhecidas por sua generosa quantidade de recheio, as pizzas italianas permitem que cada mordida seja apreciada de maneira mais prática e sem fazer muita bagunça. Essa combinação de uma massa leve e fina com ingredientes bem equilibrados é o que torna as pizzas italianas tão especiais e autênticas.

Outra característica que admiro no Piccola Villa é o uso da fermentação natural em suas massas de pizza. Esse processo de fermentação lenta e natural resulta em uma borda vazia e uma massa mais leve, proporcionando uma experiência única. A fermentação natural é feita por meio de um levain especial, composto por uma mistura de farinha e água que é deixada para fermentar lentamente. Esse método traz diversos benefícios às massas, incluindo um sabor aprimorado, uma textura leve e crocante, e uma melhor digestibilidade.

Massa da pizza sendo manuseada

 

Além das pizzas deliciosas preparadas com fermentação natural, o Piccola Villa também oferece uma variedade de pratos italianos, como carpaccios, burrata, massas artesanais, risotos, antepastos e sobremesas irresistíveis. Todos os pratos são preparados com ingredientes de alta qualidade e apresentam um cuidado especial no seu preparo.

O chef da casa e proprietário é o querido Roberto Macias e junto com a esposa Suzanna Fontam, fizeram um trabalho realmente impecável quando decidiram criar esse cantinho italiano no coração do bairro da Pajuçara, poucos metros da maravilhosa orla da capital alagoana. O restaurante possui um ambiente acolhedor e convidativo, perfeito para desfrutar de uma refeição agradável em um clima descontraído. Seja para um jantar romântico, uma reunião com amigos ou uma ocasião especial, o Piccola Villa proporciona uma experiência gastronômica única que encanta a todos.

 

Portanto, se você estiver em Maceió e quiser desfrutar de uma pizza deliciosa ou uma comida italiana saborosa em um ambiente charmoso, não deixe de visitar o Piccola Villa. Com sua massa fermentada naturalmente e seus sabores autênticos, você certamente terá uma experiência gastronômica memorável.

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Explorando as Regiões de Alagoas: Gastronomia e Cultura no 1° Encontro das Instâncias do Turismo
   28 de junho de 2023   │     9:39  │  0

Opa pessoal, no blog de hoje vamos explorar as delícias gastronômicas de Alagoas durante o 1° Encontro das Instâncias de Governança Turística do estado.  Esse evento incrível foi realizado no dia 20 de junho pelo Sebrae, entidade privada que promove a competitividade e o desenvolvimento sustentável dos empreendimentos de micro pequenas empresas. Especialmente para o evento, realizado na sede do Sebrae, em Maceió, eu tive a honra de criar um menu especial que homenageou cada uma das regiões de Alagoas: Quilombos, Agreste, Caatinga, Cânions do São Francisco, litoral norte e litoral Sul.

Sandy Fatias, Serginho Jucá, Juliana Almeida, Beto Macias e Renata Fonseca.

A gastronomia alagoana é parte integrante do turismo local e reflete os traços culturais e a riqueza dos produtos e ingredientes de cada região. Cada prato é único e conta uma história enraizada em nossa cultura. Pensando nisso, desenvolvi um menu exclusivo para o evento, destacando os produtos característicos de cada região.

Vamos dar uma olhada nesses pratos incríveis que enalteceram a diversidade gastronômica de Alagoas! Para a região do Agreste, que é conhecida pela produção de cachaça, criei um delicioso Laco paco de Caju, uma espécie de licor feito com cajus frescos. Já para a região do litoral Sul, que se destaca pelo sururu, carapeba e quiabo, preparei uma carapeba grelhada com sururu no coco e quiabo frito.

Prato do Litoral Norte - Chips de macaxeira, acompanhados de alioli e camarão. Prato do Agreste - Laco Paco de Caju. Prato do Litoral Sul - Carapeba gralhada com sururu no coco e quiabo frito.

Prato do Litoral Norte – Chips de macaxeira, acompanhados de alioli e camarão. Prato do Agreste – Laco Paco de Caju. Prato do Litoral Sul – Carapeba gralhada com sururu no coco e quiabo frito.

No litoral norte, o item a ser explorado era a macaxeira e fiz um chips de macaxeira acompanhados de alioli de camarão. Para os Quilombos, que têm uma rica tradição culinária, criei um crispy de carne de sol com feijão verde na nata e uma emulsão de jerimum picante com mel. Na região da Caatinga, conhecida por sua vegetação adaptada à seca, o prato foi um delicioso carneiro cozido ao vinho com farofinha de cuscuz, ovo e vinagrete de maxixe. E, para finalizar, na região dos Cânions do São Francisco, apostei em um refrescante sorvete de tapioca com calda de umbu, queijo coalho grelhado e ouricuri torrado.

Prato do Quilombos - Crispy de carne de sol com feijão verde na nata e uma emulsão de jerimum picante com mel.

Prato do Quilombos – Crispy de carne de sol com feijão verde na nata e uma emulsão de jerimum picante com mel.

Essa diversidade gastronômica reflete a variedade de cultivos e condições climáticas de cada região de Alagoas. Cada local possui características únicas que influenciam a produção de alimentos e resultam em sabores autênticos e surpreendentes.

Vamos agora explorar um pouco mais sobre as características de cada região de Alagoas:

Quilombos: Os Quilombos são comunidades formadas por descendentes de escravos que resistiram à escravidão. Em Alagoas, encontramos diversos Quilombos que preservam a cultura, tradições e história afro-brasileira. Esses locais são ricos em manifestações culturais, como música, dança e culinária típica. Visitar os Quilombos proporciona uma imersão na cultura afro-alagoana e a oportunidade de conhecer a luta e a resistência dessas comunidades.

Agreste: O Agreste é uma região de transição entre o litoral e o sertão de Alagoas. Caracteriza-se por um clima mais ameno e uma vegetação diversificada, com matas, rios e serras. É uma região de grande importância agrícola, com plantações de cana-de-açúcar, milho, feijão e outros cultivos. Além disso, o Agreste abriga cidades históricas, como Palmeira dos Índios e Arapiraca, e oferece opções de turismo rural, ecoturismo e aventura.

Caatinga: A Caatinga é um bioma típico do Nordeste brasileiro, presente também em parte de Alagoas. Caracteriza-se por uma vegetação adaptada às condições de seca, com árvores espinhosas, cactos e plantas resistentes. Apesar das condições adversas, a Caatinga possui uma biodiversidade única, com diversas espécies de fauna e flora. A região oferece paisagens deslumbrantes, trilhas ecológicas e a oportunidade de conhecer a cultura sertaneja.

Cânions do São Francisco: Os Cânions do São Francisco são formações geológicas impressionantes localizadas na divisa entre Alagoas e Sergipe. Esses cânions são esculpidos pelo Rio São Francisco ao longo de milhares de anos, resultando em paredões rochosos imponentes e cenários de beleza ímpar. A região oferece passeios de barco pelos cânions, trilhas, banhos nas águas do rio e a contemplação de uma paisagem exuberante. Os Cânions do São Francisco estão localizados em uma área de transição entre a Caatinga e o Agreste, apresentando características climáticas e de vegetação semelhantes. No entanto, a presença do rio São Francisco proporciona um ambiente mais favorável à agricultura irrigada.

Mares e Rios do Sul e Litoral Norte: Alagoas possui um litoral privilegiado, com praias de areias brancas e águas cristalinas. Tanto no litoral sul como no litoral norte, é possível encontrar praias paradisíacas, como Maragogi, São Miguel dos Milagres, Pajuçara e Japaratinga. Além disso, a região é marcada por belas lagoas, como a Lagoa Mundaú e a Lagoa do Manguaba. A diversidade de ecossistemas marinhos proporciona atividades como mergulho, passeios de barco, surf e a contemplação de belas paisagens costeiras. Tanto no sul como no norte, o clima é tropical úmido, com temperaturas elevadas ao longo do ano e chuvas bem distribuídas. A vegetação predominante é a restinga, com coqueiros e outras espécies adaptadas à proximidade do mar. Nas áreas costeiras, encontram-se comunidades de pescadores que dependem dos mares e rios para sua subsistência, cultivando mariscos, peixes e crustáceos.

Serginho Jucá nos preparativos do menu especial para o 1° Encontro das Instâncias de Governança Turística do estado.

Serginho Jucá nos preparativos do menu especial para o 1° Encontro das Instâncias de Governança Turística do estado.

Durante o 1° Encontro das Instâncias de Governança Turística do estado, além da experiência gastronômica proporcionada pelo menu elaborado, os participantes puderam desfrutar de palestras enriquecedoras. Uma delas foi a palestra intitulada “O Empreendedorismo que Transforma Pessoas e Comunidades”, ministrada por Luciana Balbino. Outra palestra de destaque foi sobre “A Importância da Capacitação do Trade Turístico”.

Além das palestras, houve painéis temáticos que apresentaram os principais cases de sucesso de cada uma das instâncias de governança turística. Esses painéis tinham como objetivo compartilhar as boas práticas e iniciativas desenvolvidas pelas instituições para impulsionar o turismo em Alagoas.

Prato da Caatinga - Carneiro cozido ao vinho com farofinha de cuscuz, ovo e vinagrete de maxixe

Prato da Caatinga – Carneiro cozido ao vinho com farofinha de cuscuz, ovo e vinagrete de maxixe

Foi uma imensa satisfação participar desse evento a convite do Sebrae, pois há 11 anos venho trabalhando incansavelmente no Sur, valorizando a riqueza da gastronomia alagoana e seus produtos. Poder oferecer uma degustação, proporcionando uma experiência gastronômica única, em um formato cuidadosamente empratado ao invés do tradicional buffet, foi um momento de grande felicidade para mim e para todos os presentes.

Prato do Cânions do São Francisco - Sorvete de tapioca com calda de umbu, queijo coalho grelhado e ouricuri torrado.

Prato do Cânions do São Francisco – Sorvete de tapioca com calda de umbu, queijo coalho grelhado e ouricuri torrado.

Espero que tenham gostado de conhecer um pouco mais sobre o 1° Encontro das Instâncias de Governança Turística de Alagoas e as regiões do estado. Fiquem atentos aos próximos blogs, pois continuaremos explorando as maravilhas de Alagoas e suas riquezas culturais, turísticas e gastronômicas.

Até a próxima!

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Café da Manhã no Mercado Jaraguá: Uma Experiência de Sabores e Cultura em Maceió
   10 de junho de 2023   │     11:20  │  0

Opa, pessoal! Como prometido, vou levar vocês comigo para conhecer os restaurantes e diversos lugares que amo frequentar e saborear a comida. Hoje vamos falar sobre o delicioso café da manhã no Mercado Jaraguá, um cantinho regional que está no berço da cultura da capital alagoana. Neste artigo, vou te contar sobre a incrível experiência de sabores que você pode vivenciar neste mercado tão especial de Maceió e para começar ele foi pintado pela Júlia  Nogueira, artista e proprietária da marca  Ser.tão Encantado que sou fã demais e que ah pouco tempo lançou uma linda coleção junto com a C&A, aquelas alagoanas arretadas que tenho o prazer de chamar de amiga e se quiser olhar mais sobre  entra no Instagram @s.e.r.tao e descubra que trabalho lindo ela faz.

Mercado Jaraguá

Mercado Jaraguá, em Maceió, Alagoas.

 

O Mercado Jaraguá é um local tradicional para a comercialização de produtos locais e, além disso, oferece uma verdadeira imersão na cultura regional, você encontrará uma variedade de restaurantes e lanchonetes, mas hoje vamos focar no café da manhã, que é uma verdadeira festa para o paladar.

No Companhia da Alimentação Café Almoço, um dos restaurantes do mercado, tive a oportunidade de provar um café da manhã autenticamente alagoano. Escolhi a carne de sol acebolada, mas tinha galinha guisada e frita, picanha de porco, carne guisada, carneiro com duas opções de acompanhamento, que escolhi inhame e cuscuz, mas tinha outras opções como macaxeira, batata doce. Os pratos são preparados com ingredientes frescos e temperos regionais, além de acompanhar, pão e manteiga ainda tem café e leite a vontade. E para fechar com chave de ouro ainda pedi um delicioso doce de jaca. 

Café da manhã regional: inhame com carne de sol acebolada, cuscuz com leite e pão com manteiga.

Café da manhã regional: inhame com carne de sol acebolada, cuscuz com leite e pão com manteiga.

Mas as opções de café da manhã não param por aí. No Mercado Jaraguá atende aos diferentes gostos e preferências. Independente da sua escolha, tenha certeza de que você estará degustando os sabores típicos e autênticos da culinária alagoana.

Restaurante Companhia da Alimentação, no Mercado Jaraguá.

Restaurante Companhia da Alimentação, no Mercado Jaraguá.

Além de saborear um café da manhã delicioso, você terá a oportunidade de vivenciar a cultura local. O Mercado Jaraguá é um importante ponto de encontro da cultura alagoana, onde você encontrará artistas, artesãos e vendedores locais, prontos para compartilhar a riqueza da cultura nordestina.

Delicioso pão francês com manteiga.

Delicioso pão francês com manteiga e ovo.

Para desfrutar de todas essas maravilhas, o Mercado Jaraguá funciona todos os dias, das 6h às 15h, com os restaurantes abertos para o café da manhã e almoço. O custo do que escolhi foi  R$32,00 você pode saborear um café da manhã completo, regional e de alta qualidade.

sobremesa

Doce de jaca

 

Portanto, se você está em Maceió, seja morador ou turista, e busca uma experiência gastronômica única, não deixe de visitar o Mercado Jaraguá para desfrutar de um café da manhã delicioso e imergir na cultura nordestina. É uma oportunidade perfeita para saborear a comida regional alagoana, conhecer mais sobre os ingredientes típicos e apreciar a autenticidade dos pratos locais. Tenha certeza de que será uma experiência inesquecível, repleta de sabores, aromas e alegria cultural.

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Saladinha de Polvo com Toque Regional Alagoano: Uma Receita Deliciosa para Desfrutar na Rota Ecológica dos Milagres
   1 de junho de 2023   │     12:46  │  0

Opa  pessoal, hoje vamos falar sobre uma receita deliciosa: uma saladinha de polvo com um toque regional de Alagoas. Antes de compartilhar a receita, vamos entender um pouco mais sobre o polvo e por que apreciamos tanto o seu consumo. Além disso, é importante ressaltar a importância da conservação e adoção de práticas sustentáveis para preservar as populações de polvos e garantir sua sobrevivência.

Serginho Jucá apresenta receita da saladinha de polvo com toque regional Alagoano, na Rota Ecológica dos Milagres.

Os polvos podem ser encontrados em diferentes partes do mundo, desde águas tropicais até águas frias. Eles são mais comuns em oceanos temperados e tropicais, incluindo o Atlântico, Pacífico, Índico e partes do Oceano Antártico. Alagoas, em particular, é um local onde o polvo pode ser encontrado facilmente, principalmente na Rota Ecológica dos Milagres e em sua vasta costa litorânea, conhecida por sua rica diversidade marinha. Praias como Pajuçara, Ponta Verde, Jatiúca, Maragogi, São Miguel dos Milagres, Porto de Pedras e Barra de São Miguel também são locais propícios para encontrar polvo fresco para consumo.

A pesca do polvo na região é realizada por pescadores locais, que fornecem o produto fresquinho para restaurantes, mercados locais e barracas de praia. Essa proximidade entre a captura e o consumo garante a qualidade dos ingredientes utilizados na preparação dos pratos. É impossível resistir a essa combinação: praia, mergulhos revigorantes, drinks gelados e pratos saborosos como a saladinha de polvo que vou ensinar a vocês.

É importante lembrar que o consumo de polvo tem aumentado globalmente, e a preservação dos habitats marinhos e a adoção de práticas responsáveis são fundamentais para garantir a conservação das espécies de polvos e a saúde dos ecossistemas oceânicos. Devemos sempre promover a conscientização sustentável para evitar impactos negativos nas populações e nos ecossistemas marinhos, pois buscamos uma convivência interdependente com a natureza.

O polvo é um alimento versátil, saboroso e extremamente leve. Ele combina perfeitamente com vegetais, frutas e temperos variados, sendo ideal para receitas frescas, especialmente no verão e nesse ambiente praiano característico do nordeste do Brasil. Cada local, cada restaurante e cada cantinho gastronômico em Alagoas traz consigo uma tradição e expertise culinária local.

Neste caso, misturei ingredientes de uma salada de polvo tradicional com elementos regionais encontrados apenas no paraíso das águas alagoanas. Selecionei vários elementos típicos da região para enaltecer a saladinha. Tem manga, queijo coalho, castanha de caju, pimenta de cheiro e, é claro, o mel de engenho.

O mel de engenho é uma iguaria típica de Alagoas, com grande importância cultural e gastronômica no estado. Esse líquido dourado intenso e saboroso é produzido de forma artesanal, passando por um processo cuidadoso até seu aquecimento em tachos de cobre sobre o fogo, alcançando o ponto ideal de textura e sabor.

Espero que vocês não apenas vejam essa receita aqui, mas também a experimentem e me digam se o mel de engenho é realmente um dos diferenciais da saladinha. A manga, que utilizo para dar um sabor adocicado à salada, a castanha de caju para proporcionar crocância, a pimenta de cheiro para adicionar um aroma regional único, entre outros ingredientes. Cada alimento foi escolhido cuidadosamente para acrescentar um toque especial à salada.

Agora que entendemos um pouco mais sobre o polvo, seu consumo, a importância da pesca equilibrada e práticas sustentáveis, vamos mergulhar nessa deliciosa saladinha de polvo com ingredientes regionais de Alagoas. Preparem-se para uma explosão de sabores e uma experiência gastronômica única!

Saladinha de polvo com um toque regional alagoano

Ingredientes:

  • 500g de polvo
  • Tomatinhos cereja
  • Sal
  • Azeite de oliva
  • Raspa de limão
  • Rúcula
  • Manga
  • Queijo coalho
  • Castanha de caju
  • Pimenta de cheiro
  • Mel de engenho
  • Limão

Modo de preparo:

  1. Comece cortando o polvo em cubos grandes para manter a textura.
  2. Adicione os tomatinhos cereja ao polvo cortado.
  3. Tempere com sal, pimenta de cheiro, azeite de oliva e raspa de limão. Reserve uma parte do tempero para finalizar a salada.
  4. Em seguida, corte a manga e o queijo coalho.
  5. Prepare o prato colocando rúcula no centro para dar um certo volume.
  6. Adicione o polvo temperado sobre a rúcula. Esprema um pouco de limão sobre o polvo para dar um toque de acidez. 
  7. Distribua os cubinhos de queijo coalho e, em seguida, as castanhas de caju para proporcionar crocância.
  8. Finalize com brotos para dar volume e beleza ao prato.
  9. Por último, finalize com o delicioso mel de engenho de Alagoas para dar um toque regional e contraste de sabores.
  10. Regue a rúcula com um pouco de azeite de oliva e esprema mais um pouco de limão sobre o prato.
  11. Sirva e aproveite!

Se você deseja conferir o passo a passo desta deliciosa saladinha de polvo com toque regional alagoano, não deixe de assistir ao nosso vídeo da receita clicando neste link:

https://www.instagram.com/reel/CsPPk9JPuk6/?igshid=MzRlODBiNWFlZA==

Espero que gostem, desfrutem  e voltem aqui para compartilhar a experiência de vocês! 

 

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Beiju de tapioca com parmesão, tomate e manjericão super fácil
   11 de abril de 2023   │     23:43  │  0

Antes de falar sobre a deliciosa receita de Beiju de tapioca com parmesão, tomate e manjericão, vou contar para vocês um pouco da história por trás desse ingrediente tão consumido e apreciado na culinária brasileira: a goma e as deliciosas iguarias originadas pelo seu uso, como o beiju, um dos queridinhos na cozinha das minhas avós. 

Primeiro de tudo, é preciso discernir o que é tapioca e o que é goma. Goma é a fécula extraída da mandioca e a  tapioca é o prato final, aquele que   recheamos com outros diversos ingredientes. Para quem mora em Maceió, assim como eu, já deve ter visto as famosas barracas das Tapioqueiras feitas especialmente para o comércio de mais de 80 sabores de  tapiocas, na orla de Maceió. 

As possibilidades de recheio são mesmo infinitas. São mais de 30 barracas que oferecem o produto alvinho, onde os turistas, e até mesmo nós, nativos da capital,  vão até a orla, especialmente no final de tarde, para apreciar o pôr do sol e saborear uma das deliciosas opções de  tapioca. 

Mas, a verdade é que  a queridinha massa branca é prato certo e não tem hora e nem lugar certo para seu consumo. Ela está presente na mesa do café da manhã acompanhada de um café quentinho, ou no lanche da tarde acompanhada de um suco de fruta. 

É um dos pratos mais tradicionais em Alagoas, e mais predominante no Norte e Nordeste do Brasil. Mas, não é apenas nas duas regiões que essa iguaria é consumida. Ela é consumida em todo o Brasil, em diversos estados e até mesmo no exterior. No Centro Oeste, Sudeste e Sul, por exemplo, é conhecida como Polvilho Doce, e aqui no Nordeste e no Norte, muita gente  se refere à tapioca como Goma. 

Alguns dos  fatos interessantes sobre a  tapioca é que ela tem  origem indígena e foi descoberta em Pernambuco. Pouco após os primeiros anos de conquista e colonização, pela falta de trigo,  os colonizadores portugueses a consumiam  como substituta para o pão. O hábito se espalhou pelos demais povos indígenas, como os cariris no Ceará e os Jês, na Amazônia oriental, e posteriormente se tornou a base da alimentação dos escravos no Brasil. 

Interessante notar que podemos encontrar esse hábito de substituir a tapioca pelo pão nos dias atuais.  Já que, ao contrário das farinhas de trigo e até mesmo farinhas de aveia, a tapioca não tem glúten ou lactose. Dependendo do recheio, ela pode continuar uma refeição de baixíssimo teor calórico, substituta perfeita para quem está seguindo  uma dieta focada em emagrecimento, ou com restrições.

Outro fato interessante é que a tapioca é um alimento reconhecido como patrimônio histórico e artístico cultural imaterial brasileiro pela UNESCO. Eita alimento poderoso! 

Agora vamos falar um pouco do Beiju!

Beiju com emulsão de gorgonzola e geleia de abacaxi com bacon

Na minha casa, comíamos mais o beiju, que  nada mais do que uma tapioca desidratada, mais fina e crocante. Ao passar pela panela, ela fica crocante como se fosse uma cream cracker. É uma coisa que as minhas avós sempre faziam  e a gente sempre tinha em casa para comer com manteiga ou com requeijão. 

Agora, tento trazer o beiju para o meu cardápio sempre que possível e das formas mais variadas. No restaurante eu sirvo ele com emulsão de gorgonzola e uma geleia de abacaxi com bacon. 

Segui a receita do Beiju de parmesão com concassé de tomate e manjericão. Ficou uma delícia e é por isso que trouxe para vocês aqui. Dá uma conferida. Espero que gostem!

Receita de Beiju de Parmesão com Concassé de tomate

  • 200g de goma 
  • 100g de parmesão 
  • 50ml de azeite de oliva 
  • 2 tomates sem sementes picados 
  • Sal 
  • Pimenta 
  • Folhas de manjericão

Modo de preparo:

Peneire a goma na frigideira até formar uma camada fina.

Adicione o queijo parmesão ralado, retire da frigideira e coloque no forno até dourar levemente o queijo. 

Tempere o tomate com sal, pimenta, folhas de manjericão e azeite de oliva.

Sirva os beijus e finalize com o tomate temperado e as folhas de manjericão. 

Depois me conta aqui nos comentários como foi sua experiência com a receita, se gostou, e como você costuma comer a tapioca ou o beiju.

 

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O segredo da Panela de Caruru da vó Yêda Rocha eram os quiabos da Massagueira
   25 de novembro de 2022   │     8:41  │  2

Eu lembro que  vó Yêda Rocha sempre fazia uma panela de Caruru divina. Como você já deve ter experimentado ou ao menos ouvido falar, o caruru é um prato tipico da culinária brasileira.  Mas, hoje falarei sobre a panela de Caruru que vó Yêda   fazia.

O talento e o amor pela gastronomia vêm de família. Vó Yêda conta em seu livro “Delícias da Cozinha Alagoana”, que aprendeu a receita de Caruru com tia Lili: “Irmã do nosso pai, era uma cozinheira fina e guardiã das boas receitas antigas da família…”.

Foi também por suas temporadas em meio aos fornos do Engenho Varrela que boas receitas surgiram. Eu fico muito lisonjeado em fazer parte da história que existe por trás de cada receita que minha avó compartilhou com a gente. Assim posso trazer um pouco do legado da tradicional da gastronomia alagoana para a nossa cozinha.

O mais legal é recordar que  vó Yêda  sempre comprava os quiabos de um senhorzinho que tinha uma plantação na Massagueira. O que fazia toda a diferença no resultado final, porque os quiabos eram bem fresquinhos e novinhos.

Nós  comemos esse caruru a vida toda. E é  por isso  que acredito que  a gastronomia tem esse valor tão simbólico para mim. Ela vem dos momentos em família. Faz parte da nossa história, da nossa cultura. Quando cozinho a panela de Caruru que a vó Yêda ensinou, é uma maneira que encontro de sempre voltar as minhas raízes.

Ela partiu este ano, e embora eu sinta muitas saudades, poder fazer e compartilhar a sua receita, é uma forma de dar vida a vó Yêda. De lembrar que devemos continuar festejando e  brindando as nossas conquistas ao redor de uma mesa farta de panela de caruru na companhia dos nossos amigos e familiares.

A panela de Caruru tem o quiabo como principal ingrediente. Um fruto trazido junto com o dendê para o Brasil pelos africanos escravizados, constituindo hoje um prato típico da culinária nordestina.

Além de protagonista de receitas deliciosas, o quiabo é consumido de várias formas, e  traz vários benefícios à saúde. Importante para visão, mucososas em geral e para a pele. Além de ser rico em  vitamina C e B1 e antioxidantes. É  por isso que também ajuda no aumento de defesas do organismo, prevenindo doenças e envelhecimento precoce.

É o ingrediente essencial para aquela acarajé que dá água na boca. Mas, em Alagoas, o quiabo é um protagonista  da receita que trago para vocês hoje.

Vamos lá para receita de Panela de Caruru da vó Yêda!

 Ingredientes:

 100 quiabos verdinhos

3kg de camarão

Azeite de Oliva

Alho socado

Cebola ralada

700 ml de leite de coco Sococo (ou leite de quatro cocos)

1 litro de agua fervente (para o leite dos cocos)

Tempero para o molho (um tomate, um pimentão e um dente de alho, todos picadinhos, bastante cebola cortada em rodelas, extrato de tomate, pimenta-do-reino, limão, coentro e sal)

1 pires (bem cheio) de amendoim sem pele e torrado

1 pires (bem cheio) de castanha de caju

Uma palma (pedaço pequeno) de gengibre descascado e ralado.

Azeite de dendê

Farinha de mandioca (com goma), se necessário

 Primeira etapa do preparo

Lave os quiabos inteiros, raspe para retirar os pelos e enxugue-os bem. Corte-os em rodelas e leve ao fogo com água já quente. Deixe cozinhá-los sem mexer, para não desmanchá-los. Evite que o quiabo junte muita agua. Não tampe a panela nem coloque tempero, para não perder a cor. Reserve.

Segunda etapa do preparo

 Refogue o camarão com bastante azeite de oliva, alho socado e cebola ralada. Reserve.

Terceira etapa do preparo

 Tire o leite dos cocos com água fervente. Faça um molho bem temperado e incorpore ao leite de coco. Leve ao fogo, mexendo sem parar, até cozinhar os temperos. Bata no liquidificador e volte ao fogo sem peneirar. Ajuste o sal e continue cozinhando até o molho engrossar. Retira uma concha deste molho e bata no liquidificador, junto com o amendoim, a castanha e o gengibre. Acrescente ao molho de coco. Reserve.

Última etapa do preparo

Misture o quiabo e o camarão ao molho de coco. Volte ao fogo para ferver, mexendo delicadamente. Verifique o sal e adicione o azeite de dendê. Caso tenha juntado muita água durante o cozimento dos quiabos, engrosse com um pouco de farinha de mandioca com goma, desmanchada a parte para não embolar.

Acompanha Arroz de coco e Molho de camarão e pimenta.

Bom apetite e depois me conta sua experiência com a panela de Caruru!

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