O 36º Encontro Nacional da Abrasel foi inesquecível
   2 de abril de 2022   │     10:11  │  0

Nesta semana participei de um superevento aqui em Maceió! Nos dias 29, 30 e 31 de março aconteceu lá no Ritz Lagoa da Anta, na Jatiúca, o 36º Encontro Nacional da Abrasel, reunindo chefs, donos de restaurantes e executivos para discutir assuntos relacionados a negócios, gestão de pessoas e, claro, gastronomia.

O tema deste ano foi “Conhecimento, perseverança e inovação, ingredientes de transformação”, e a Abrasel, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, caprichou na programação, que contou com painéis, palestras e oficinas. Dentre os temas, controle de estoque, open delivery, design para restaurantes e mais um montão de assunto. Uma verdadeira aula pra todo empreendedor!

A Abrasel representa hoje cerca de 1.200 estabelecimentos em todo o Brasil, com a missão de desenvolver o setor de alimentação, estimulando o empreendedorismo e buscando melhorar a qualidade de vida no país.

Durante o evento, tive o prazer de encontrar grandes colegas de profissão e amigos de coração, como Vitor Generoso, do Divina Gula, Sandy Farias, da Le Brulé Confeitaria, Roger Lima, do Hatsu Izakaya, Jonatas Moreira, do Akuaba, Leka Melro, do Toscana, Lícia Maranhão, do Mima, Thiago Brandão, do Daveneto Trattoria, Antonio Mendes, do Nalva, Wanderson Medeiros, do Picuí, e muitas outras pessoas queridas que empreendem e dão cara à gastronomia alagoana.

Alguns pratos me impressionaram demais, como a costela de porco com farofa de ovo, do Tonho, e a cocada morena, com base de caramelo e finalizada com crocante de amendoim e castanha-de-caju, da Sandy Farias, simplesmente irresistível!

Ah!, e para o 36º encontro, apresentei uma receitinha pra lá de especial: um bolo de macaxeira perfeito, inspirado no que o seu Badeco faz lá em Riacho Doce, com doce de leite de café e tartar de banana (veja o vídeo abaixo). Hum! Já deu água na boca, né? Então segura aí que semana que vem falo mais do seu Badeco e mostro pra vocês como fazer esse bolo delicioso!

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Semana Santa: inovando a tradição!
   26 de março de 2022   │     11:14  │  1

Com a Semana Santa chegando, nada melhor do que trazer hoje uma receitinha deliciosa e que vai ajudar você a sair um pouco dos pratos mais tradicionais, mantendo a essência dessa celebração com um ingrediente que é sempre uma boa pedida nessa época: o peixe.

Por isso, vou ensinar um peixe assado com crosta de banana acompanhado de arroz Babaré, um prato que traz a suavidade do peixe, a doçura da banana comprida e um arroz cremoso cozinhado com leite de coco e aromatizado com gengibre, um belo frescor ao paladar.

Aprendi esse preparo do arroz Babaré com a dama da nossa gastronomia, dona Yêda, minha avó amada, que traz esse prato em seu livro e sempre servia na Semana Santa pra toda família, acompanhado de feijão no coco, caldeirada… uma delícia! 

Uma das coisas interessantes desse prato é a história dele. O nome vem de sua criadora, Babaré, que viveu aqui em Maceió nos tempos dos engenhos, e como muito bem trouxe o historiador Félix Lima Júnior, no livro “Maceió de Outrora”, Babaré, negra africana, ficou muito conhecida pelos quitutes que vendia na Estação Central de Maceió, lá na Rua Barão de Anadia. E um dos pratos que acompanhavam seus quitutes era esse arroz incrível, que lembra muito um risoto, e que vamos aprender hoje. 

Agora, chega de conversa e vamos ver como é que se faz essa delícia de prato? 

Peixe com crosta de banana e arroz Babaré
Ingredientes:

  • 1kg de filé de peixe;
  • 250g de banana comprida;
  • 200g de tomate;
  • 200g de cebola roxa;
  • 500g de arroz cozido;
  • 400ml de coco de leite light;
  • 100g de manteiga com sal.

Para temperar:

  • alho;
  • gengibre;
  • limão;
  • sal;
  • molho de pimenta.

Para finalizar:

  • Brotos de coentro e salsinha.

Modo de preparo do peixe:

  • Corte os tomates e as cebolas roxas em rodelas;
  • Monte uma base com as cebolas e os tomates, formando uma “cama” para o peixe;
  • Tempere o filé de peixe com sal;
  • Para fazer a crosta de banana, corte a banana comprida em rodelas e coloque por cima do peixe, simulando escamas;
  • Leve o peixe ao forno preaquecido entre 180º e 200ºC até ficar cozido.

Modo de preparo do arroz Babaré:

  • Corte 2 dentes de alho e o gengibre em cubos pequenos;
  • Refogue o alho e o gengibre na manteiga;
  • Após refogar, acrescente o leite de coco e um pouco de água;
  • Adicione sal e deixe ferver;
  • Com o leite fervido e saborizado, acrescente o arroz cozido;
  • Deixe o arroz cozinhar mais um pouco até o leite evaporar;
  • Em seguida, acrescente um pouco do suco do limão e gotas do molho de pimenta.

Para acompanhar o passo a passo completo dessa receita, clique aqui

Pronto! Agora é só servir e se deliciar! Se fizer essa receita, não deixe de compartilhar e me marcar (@chefserginhojuca) marcar a Gazetaweb (@gazetaweb) nas redes sociais. Tenho certeza que você vai adorar!

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No Natal, tudo fica mais gostoso
   20 de dezembro de 2021   │     19:46  │  0

Já pensou se todas as refeições pudessem causar a sensação de prazer que o pão na chapa nos causa? Pois é… aposto que só de ler, você ficou com água na boca.

Isso acontece porque quando lembramos de um alimento, automaticamente, o relacionamos às experiências que tivemos quando o consumimos. É um dos motivos pelo qual sou tão  apaixonado pela gastronomia. A capacidade de construir memórias inesquecíveis dos momentos em que compartilhamos uma refeição, uma comida que só comemos em determinadas datas, ou só quando estamos acompanhados de pessoas específicas. 

A receita que só sua avó cozinha, e que ela só serve no dia de Natal. Ah, também tem a maneira como consumimos o alimento, como ele foi servido, qual bebida o acompanhava. Todos esses fatores influenciam nas memórias boas que teremos daquela refeição. 

Bom, no meu caso, o pão na chapa ativa várias memórias boas e, apesar de muito simples, fácil de fazer e sem absolutamente nenhum segredo, é uma das comidas mais divinas do mundo, na minha opinião. 

O melhor jeito de comer panetone: na chapa! 

Pensando nisso, hoje, resolvi revelar que você pode reinventar o pão na chapa em uma outra receita. Sem mais delongas, estou falando do panetone na chapa. O escolhi por ser uma comida típica natalina e que ninguém dispensa como sobremesa logo quando ele começa a aparecer em todas as lojas e supermercados no mês de dezembro.

Mas, antes de te levar até a receita, gostaria de trazer um pouco da história desse alimento tão presente nas nossas mesas de natal. Ele é de origem Italiana, mais precisamente da cidade de Milão e, seu consumo se tornou mais popular no início do século 20, quando passou a ser introduzido em festas. Foi também quando ganhou sua atual forma abobadada, embrulhado em papel manteiga especial.

Além disso, depois da Itália e do Peru, adivinha quem são os maiores consumidores do panetone? Somos nós!

Mas, o que talvez muita gente não saiba é que o melhor  jeito de comer panetone é na chapa. Assim como o pão, ele fica uma delícia quando passado na manteiga, acompanhado de um cafézinho quente. Ah, e é uma premissa que ele seja consumido nas primeiras horas do dia. Pois é, facilmente, aquela refeição de café da manhã que te deixará feliz pelo resto do dia.

Veja aqui  a receita do panetone na chapa!

Ingredientes

1 panetone
30g de manteiga
Um cafezinho quente coado

Modo de preparo
Corte o panetone em fatias, passe a manteiga em ambos os lados e doure-as na frigideira. Quando tiver tudo pronto, é só  tomar com um cafezinho quente coado que vai ficar uma delícia!

Veja aqui como ficou o meu panetone na chapa!

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Dama da gastronomia alagoana e dona do meu coração, viva vó Yêda!
   4 de setembro de 2021   │     11:03  │  0

 

Dama da gastronomia alagoana e dona do meu coração, vó Yêda Rocha está completando 90 anos neste sábado, 04 de setembro, com muitas histórias vividas e boas gargalhadas pelo caminho. Peço licença aos leitores para mais uma vez declarar o meu amor a ela e registrar sua importância para a gastronomia alagoana.

Do Engenho Varrela, em São Miguel dos Campos, vó Yêda marcou seu nome na história da nossa culinária ao lado de suas 5 irmãs. As irmãs Rocha, como ficaram conhecidas, formaram um capítulo importante da história dessa mulher que é uma fortaleza e encanta a todos que estão por perto.

Vó Yêda e suas irmãs criaram receitas que se transformaram em ícones da nossa culinária, como o Camarão de Cueca e a Caldeirada de Frutos do Mar com Mingau Pitinga, que compartilho com vocês hoje.

O talento se transformou em restaurante, em livro e em inspiração para mim e tantos outros. Mais do que criar receitas, elas mantiveram uma tradição, a tradição dos sabores dos engenhos de Alagoas.

Sou o que sou graças à ela que é a minha grande inspiração na cozinha e na vida. Seu jeito bem humorado, o gosto por festejar as coisas boas da vida e brindar às conquistas são marcas de vovó que vejo em mim e que me deixam orgulhoso e feliz pela sua existência.

E por falar em festejar, vamos aos festejos porque a data merece.

Parabéns, vó Yêda! Amo muito você.

Confira aqui o vídeo gravado em 2018, em que ensino a fazer a tradicional receita de vó Yêda!

Ingredientes da receita:

1/2 kg de massa puba de mandioca
200 g de manteiga
2 cebolas grandes
500 ml de leite de coco
1 litro de leite
sal a gosto

Bom apetite!

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Quando o mar e a terra se encontram em Alagoas: tortilha de batata doce, camarão e cebolinha
   31 de agosto de 2021   │     16:39  │  0

Reprodução/Internet

A batata doce é aquele prato que agrada todas as turmas, da turma fit que segue dieta à turma que come por prazer e sem regras. E não é por menos! Essa raiz tem uma ótima quantidade de energias, é rica em vitaminas e é deliciosa.

Uma curiosidade sobre essa raiz é que ela é a quarta hortaliça mais consumida do Brasil, segundo a Embrapa. Mas o que pouca gente sabe é que existem quatro tipos de batata doce! A mais comum e mais apreciada na cozinha dos alagoanos é a batata-roxa. Mas também existe a batata-branca, a batata-amarela e a batata-doce-avermelhada conhecida em outras partes do Nordeste como coração-magoado.

Aqui em Alagoas, ela é geralmente consumida cozida ou assada, acompanhando um cafezinho. Mas também existem inúmeros outros jeitos de preparar a batata doce e hoje eu vou provar isso pra vocês, com uma receitinha de dar água na boca. Vamos ao preparo?

Tortilha de batata doce, camarão e cebolinha

Ingredientes para 1 tortilha:
1 batata doce
1 colher de manteiga
1 pitada de sal
1 pitada de pimenta moída
1 ovo
cebolinha a gosto
1 pitada de cúrcuma
alcaparras a gosto
100g de camarão

Modo de preparo:
Rale a batata doce em um ralador grosso e reserve. Em seguida, refogue a cebolinha na manteiga e adicione a batata doce, o sal e a pimenta. Tempere o camarão com sal e cúrcuma, refogue e reserve. Agora vamos bater o ovo até que fique uniforme. Em seguida adicione o ovo batido à batata doce com cebolinha, o camarão refogadinho e mais cebolinha. Em uma frigideira antiaderente, adicione um fio de azeite e a mistura de batata doce com camarão, mexa um pouco e deixe em fogo baixo até que a parte de baixo fique com uma crostinha crocante. Vire a tortilha e deixe novamente em fogo baixo. Prontinho! Bom apetite!

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Cocada cremosa de umbu-cajá e um pouco da história do coco no Nordeste
   15 de agosto de 2021   │     14:00  │  0

Hoje eu vou falar sobre um fruto que faz parte das receitas mais tradicionais do nordeste: o coco. Mas antes de chegar à receita que é de dar água na boca, eu quero compartilhar um pouco sobre a história desse ingrediente tão fundamental para a comida nordestina.

Pouca gente sabe, mas a origem do coqueiro não é um consenso. Alguns pesquisadores afirmam que ele veio da África, junto com as populações escravizadas. Outros acreditam que o coqueiro surgiu em arquipélagos do Pacífico e na Ásia. Independente de qual seja a sua origem, a verdade é que tantas centenas de anos depois, os coqueirais se tornaram uma marca do nordeste brasileiro.

Além das paisagens idílicas do nosso litoral, os cocos também fazem parte dos sabores e memórias da nossa gastronomia. As nossas cocadas, a brasileira, a centenária receita de mingau pitinga, a peixada… São muitas delícias que têm como base o coco ou o leite de coco. Eu guardo uma especialmente na memória: o doce de coco verde da tia Mema.

Hoje eu vou compartilhar uma receitinha que eu adoro e que vocês também vão gostar: uma cocadinha com polpa de umbu-cajá maravilhosa. Vamos ao preparo?

Cocadinha cremosa de umbu-cajá

Ingredientes:
300g de coco fresco ralado
200g de leite condensado
100g de açucar
50g de amendoim
2 polpas de umbu-cajá sucolândia

Modo de preparo:
Em uma panela, torre o amendoim e reserve. Em outra panela, coloque as polpas de umbu-cajá, o açúcar e deixe reduzir até formar uma calda. Em seguida retire a espuma que se forma em cima da calda para que fique somente a parte translúcida na panela. Quando a calda fizer a textura de fio, parecendo um mel, acrescente o coco ralado e mexa bem. Em seguida, adicione o leite condensado e continue mexendo. Adicione o amendoim e mexa mais um pouco.

Prontinho!

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Ganache de chocolate com farofa de café para o Dia dos Pais
   8 de agosto de 2021   │     12:54  │  0

Dias especiais merecem receitinhas especiais. É por isso que hoje eu vou compartilhar com vocês uma sobremesa deliciosa que também pode se transformar em um lanchinho diferente para o fim de tarde, acompanhado de um cafezinho.

Vamos preparar uma ganache de chocolate com farofa de café que com certeza o seu pai vai adorar. É simples e saborosa, como um domingo de Dia dos Pais merece. Vamos ao preparo?

Separe esses ingredientes:

– 150ml de creme de leite
– 150g de chocolate 70%
– 1 pacote de bolacha maisena
– 2 g de café em pó
– 50g de açúcar
– 50g de manteiga
– 50g de farinha
– 100g de banana
– 30ml de mel
– Flor comestível para finalizar

Modo de preparo:

Em uma panela, coloque o creme de leite e o chocolate. Mexa em fogo baixo, até derreter todo o chocolate. Quebre a bolacha maisena e coloque em um refratário, misture com o café em pó, o açúcar e a manteiga e leve ao forno até ficar crocante. Em uma frigideira, coloque a banana e doure na manteiga, acrescente o mel em seguida. Agora é só montar! Eu gosto de fazer uma cama de ganache, acrescentar a banana, depois acrescentar a farofinha e mais ganache por cima para finalizar. Mas você pode fazer como preferir. Agora, é só desfrutar!

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Um ícone da história da gastronomia, o pão é a estrela da Back Bakery
   30 de julho de 2021   │     13:04  │  0

Essa história começa com uma vontade de voltar aos ensinamentos ancestrais da panificação. Poucos alimentos são tão emblemáticos como o pão, estima-se que ele surgiu há mais de 12 mil anos, na época em que o trigo começou a ser cultivado na Mesopotâmia.

Pensando em revisitar esses ensinamentos, surgiu a Back Bakery, do Luís e da Débora, ele carioca e ela alagoana. O nome Back em inglês significa voltar. Uma volta à fermentação lenta e selvagem, utilizando trigo de origem. Nas receitas, eles utilizam apenas água, farinhas de altíssima qualidade sem aditivos químicos, sal marinho e muitas horas para uma boa fermentação.

O uso do fermento natural aumenta a biodisponibilidade de nutrientes e minerais, fazendo com que os pães sejam mais saudáveis, com menor índice glicêmico. A fermentação prolongada é amiga de uma boa digestão, mesmo para as pessoas que tem sensibilidade ao glúten.

Eles que começaram em 2019 como delivery agora também são um Bistrô, que funciona no Boulevard Pajuçara. Rua Dr. Lessa de Azevedo, 35, Loja 7, Pajuçara. O pão continua sendo o carro-chefe e por isso mesmo vou compartilhar com vocês uma receitinha maravilha com a fórmula do pão desenvolvida pelo casal, inspirada na panificação ancestral.

Separa os ingredientes e mãos na massa!

 

Ingredientes:

400g de farinha de trigo
100g de farinha integral
320g de Água
200g de levain
10g de sal marinho

Modo de preparo:

Misture as farinhas e acrescente a água aos poucos. Deixe descansar por 40 min. Em seguida, misture o levain e depois o sal. Sove a massa para desenvolver o glúten. Faça 2 sequências de dobras a cada 30 min. Deixe a massa descansar por 1 hora coberta.
Após o descanso, é hora de bolear e aguardar uns 20min. Em seguida, fazer o shape e deixe a massa fermentar no cesto de fermentação ou no couchê. Asse a 250 graus por 38min na panela de ferro, lastro ou convecção.

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Minha maior referência gastronômica e de vida, no dia dos avós toda a minha gratidão a Yêda Rocha
   26 de julho de 2021   │     13:28  │  1

Hoje é um dia especial, afinal de contas os avós são seres especiais. Amam com todo o coração e fazem parte da base da formação dos seus netos. Comigo não foi diferente, tenho uma amada avó que é minha referência de vida. Mas peço licença para dizer que tudo com ela é ainda mais especial, afinal de contas estamos falando de uma personalidade da culinária alagoana: Yêda Rocha.

Com um sorriso no rosto e o seu jeito único de fazer graça, cresci vendo vovó preparar os seus quitutes. A sua cozinha parecia um mundo mágico, onde farinha virava bolo e qualquer ingrediente como uma simples castanha e uma comum xícara de açúcar eram convertidos em uma deliciosa castanha confeitada.

A sua luz transborda, vovó! Peço licença aos leitores do blog para declarar mais uma vez o meu amor por você. Obrigado por ser a maior referência gastronômica que eu poderia ter. Obrigado por marcar a culinária alagoana na história e, junto com as irmãs Rocha, começar o caminho de afirmação e reconhecimento da nossa gastronomia. Afinal de contas, o nordeste é muito grande e Alagoas tem os seus diferenciais que merecem ser olhados.

Feliz Dia dos Avós! Amo você, Yêda Rocha.

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Inverno combina com comidas que aquecem como um abraço
   17 de julho de 2021   │     13:51  │  0

Reprodução/Palato

Tem comida que aquece e parece um abraço, de tão reconfortante. O estilo ganhou o nome de comfort food mundo afora, em referência aos pratos que remetem a memórias de família, momentos de alegria e muito sabor. Respeito quem gosta do nome, mas eu prefiro chamar de comidas afetivas.

Cada estação tem as suas comidas afetivas. As férias da infância, na casa de praia da família, podem lembrar coco verde ou a nossa famosa peixada. Os invernos no interior podem significar aquela sopa deliciosa que vovó fazia.

Ressaltando a relação entre a estação e a gastronomia, o Palato está fazendo mais um festival de inverno, que acontece até o dia 31 de julho. Como parte da família Palato, vou contar para vocês sobre o cardápio do festival.

Nesse clima friozinho, os cremes e caldos são as estrelas. As opções de entrada são um delicioso pão artesanal recheado com fondue de queijo prima donna, uma cremma de abóbora com amêndoas servida no pão artesanal e um caldo verde de couve com linguiça também servido no pão artesanal.

Nos pratos principais, as massas roubam a cena. Polpetone de queijo, spaguetti ao sugo e ravioli de carne de panela com molho de cogumelos são perfeitos para acompanhar um bom vinho. A outra opção de prato principal, além das massas, é um prato típico do sul da França, o cassoulet. Além do tradicional feijão branco, o prato também tem confit de pato.

E, se você pensa que acabou, ainda tem as sobremesas: churros acompanhados de doce de leite, nutella e calda de brigadeiro ou crepe de nutela com sorvete de creme. É para desfrutar o inverno da melhor forma: com comidinhas afetivas, que aquecem.

Reprodução/Palato

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