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Jantar de Encerramento do Festival de Inverno do Palato: Uma Noite de Sabores Inesquecíveis
   4 de setembro de 2023   │     5:23  │  0

Opa, pessoal, é com imensa empolgação que trago até vocês uma notícia que vai aquecer os corações e despertar os paladares mais exigentes: o Jantar de Encerramento do Festival de Inverno do Palato! Ainda saboreando as memórias da incrível Noite Black, que marcou o início desse festival épico, estamos prontos para concluir essa jornada de sabores de maneira grandiosa.

Jantar de Encerramento do Festival de Inverno do Palato.

Jantar de Encerramento do Festival de Inverno do Palato.

A Noite Black foi um verdadeiro espetáculo gastronômico, uma abertura marcada por sabores intensos e harmonizações perfeitas. Imaginem só: uma noite repleta de renomados chefs e sommeliers, todos unidos pelo amor à gastronomia. Fui privilegiado por ser um dos nomes que compõem esse evento magnífico. E quando digo que a Noite Black foi um sucesso, não estou exagerando. O público se rendeu às harmonizações perfeitas, aos pratos que encantaram os sentidos e à atmosfera de celebração. Esse êxito foi tão grande que fui convidado para encerrar o festival em grande estilo, e a grande novidade é que dessa vez, o evento será aberto ao público em geral.

O Jantar de Encerramento do Festival de Inverno do Palato está aberto a todos, uma oportunidade imperdível para aqueles que desejam se deliciar com uma experiência gastronômica única e envolvente. Por apenas R$199,00, você terá acesso a um menu que é uma verdadeira viagem de sabores, já harmonizado com bebidas da adega do Palato, cuidadosamente preparado para conquistar os sentidos e aquecer a alma.

E agora, pessoal, vocês devem estar ansiosos para conhecer os pratos que irão compor essa noite de encerramento que promete ser inesquecível. Vou revelar um pouco dos pratos que compuseram a noite inesquecível de abertura do festival, para que vocês tenham uma ideia do que está por vir. O primeiro prato da noite foi um Carpaccio de Angus com Emulsão de Prima Donna. O Prima Donna é um queijo que adoro e que está disponível no Palato. Para completar essa dança de sabores, acrescentei tâmaras confitadas, um vinagrete trufado e pão italiano.

Carpaccio de Angus com Emulsão de Prima Donna.

Carpaccio de Angus com Emulsão de Prima Donna.

E nossa viagem gastronômica não para por aí.  Em seguida, apresentamos o Bacalhau Black. A inspiração veio do Black Cod, um famoso bacalhau negro encontrado em restaurantes de Nova York e Miami. É claro que decidi dar um toque autêntico brasileiro a esse prato querido. Utilizei a mesma marinada tradicional do Black Cod, acrescentando um acompanhamento de purê de pistache e uma redução de manga e agrião. O resultado foi uma experiência gastronômica única, daquelas que só a culinária pode proporcionar. 

Bacalhau Black com purê de pistache e uma redução de manga e agrião.

Bacalhau Black com purê de pistache e uma redução de manga e agrião.

Em seguida, servimos uma carne de sol levemente salgada, que não exige tanto tempo de dessalga, já que está quase pronta para ser saboreada. Grelhada na manteiga de garrafa, essa carne traz consigo toda a nostalgia dos sabores tradicionais do Brasil. O risoto ao vinho, cuidadosamente preparado, envolve a carne de sol com um abraço de texturas e sabores que aquecem o coração. Para elevar ainda mais essa experiência, um molho de uva e chips de macaxeira complementam o prato. 

Carne de sol, risoto ao vinho, molho de uva e chips de macaxeira.

Carne de sol, risoto ao vinho, molho de uva e chips de macaxeira.

E para fechar a noite com chave de ouro, a sobremesa que todos esperavam: um Bolo de Banana com Mousse de Chocolate com Chips de Banana e Calda de Chocolate. Essa combinação de texturas e aromas traz uma sensação reconfortante e nos faz viajar por memórias doces e agradáveis.

Bolo de Banana com Mousse de Chocolate com Chips de Banana e Calda de Chocolate.

Bolo de Banana com Mousse de Chocolate com Chips de Banana e Calda de Chocolate.

Então, pessoal, a pergunta é: vocês estão prontos para se juntarem a nós nessa jornada culinária inesquecível? Restam poucas vagas para esse evento espetacular, e é hora de garantir o seu lugar nessa festa de sabores e celebração da vida. Não deixem para depois, pois a experiência que estamos preparando é tão especial que as vagas estão voando!

Preparem-se para se deliciarem com pratos que contam histórias, bebidas que são verdadeiras poesias e uma atmosfera que transborda alegria. O Jantar de Encerramento do Festival de Inverno do Palato está prestes a acontecer, no dia 15 de setembro, e mal posso esperar para compartilhar esses momentos incríveis com todos vocês.

Até lá, pessoal, continuem explorando o mundo fascinante dos sabores, e nos vemos em breve nessa noite que promete ser épica!

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Delícias e Lembranças no Bar do Delegado: Um Retrato Gastronômico da Massagueira
   18 de agosto de 2023   │     18:42  │  0

Opa, pessoal! Hoje quero compartilhar com vocês um lugar muito especial para mim, o Bar do Delegado na encantadora Massagueira. Este é um daqueles lugares que fazem parte da minha história desde sempre. Eu costumava ir lá com minha família, meus pais, minha vó Yeda e as Irmãs Rocha Juntas já compravam camarão ao Delegado muito antes de o restaurante existir ( 50 anos atrás), e essa comida sempre me emociona, trazendo à tona minhas raízes. Então, vou contar a vocês sobre esse cantinho tão querido, o ambiente acolhedor, os pratos irresistíveis e um pouco sobre a bela Massagueira, em Maceió.

Eu e o Delegado, em seu Bar, na Massagueira.

Eu e o Delegado, em seu Bar, na Massagueira.

A Massagueira é um pedaço do paraíso, e o Bar do Delegado é uma verdadeira joia desse lugar. Imagine uma pequena vila à beira da lagoa Mundaú, com suas águas calmas e brilhantes. O Bar do Delegado está inserido nesse cenário, proporcionando uma atmosfera única onde o charme simples se mescla à exuberância natural. A lagoa e suas margens se tornam a moldura perfeita para esse local de sabor e lembranças.

Bar do Delegado, na Massagueira.

Bar do Delegado, na Massagueira.

Mas vamos ao que realmente importa: a comida! No Bar do Delegado, eu tive a sorte de provar pratos que me levam de volta no tempo. Começo sempre com um molho de pimenta, aquele clássico que aprendi a apreciar com a minha avó Yeda. Era “de lei” sempre que íamos lá: pimenta fresca amassada, vinagre, coentro e sal. Essa mistura é a combinação ideal para qualquer fruto do mar, e traz à tona memórias incríveis.

Molho de pimenta fresca amassada, vinagre, coentro e sal.

Molho de pimenta fresca amassada, vinagre, coentro e sal.

 

Em seguida, claro, o camarão acebolado, um verdadeiro clássico alagoano. O sabor é uma verdadeira viagem às raízes da minha terra. E tem a agulhinha frita, outra iguaria tradicional que não pode faltar, crocante e suculenta, um pedacinho de Alagoas em cada mordida.

Camarão acebolado do Bar do Delegado.

Camarão acebolado do Bar do Delegado.

 

 

 

 

Agulhinha frita crocante e deliciosa do Bar do Delegado.

Agulhinha frita crocante e deliciosa do Bar do Delegado.

Falando sobre pratos que me fizeram sorrir, o filé de siri merece destaque. O sabor estava além do esperado, e para mim, que adoro um siri, foi uma experiência imoral de boa! E é engraçado, porque siri é um daqueles ingredientes que trazem à tona as memórias no Sur, o meu restaurante @restaurantesur. A tapioquinha de siri é um clássico lá, e essa conexão sempre me emociona.

Filé de siri do Bar do Delegado, com vinagrete e farofinha para acompanhar.

Filé de siri do Bar do Delegado, com vinagrete e farofinha para acompanhar.

A refeição foi arrematada pela macaxeira frita, mais uma preciosidade alagoana que não pode faltar. Deliciosa como aperitivo ou acompanhamento, essa raiz é um verdadeiro deleite. E para fechar, a carapeba frita com pirão divino, típica do lugar e com uma carne branca e saborosa. A pele crocante é uma alegria à parte.

Macaxeira frita, preciosidade alagoana.

Macaxeira frita, preciosidade alagoana.

Carapeba frita, carro chefe do Bar do Delegado.

Carapeba frita, carro chefe do Bar do Delegado.

Além da comida, a atmosfera do Bar do Delegado é uma celebração da simplicidade sofisticada. O ambiente é praiano e rústico, com um telhado de madeira que evoca a natureza. Bancos de tronco de árvore e plantas em todo o lugar trazem vida aos tons marrons, enquanto cortinas transparentes enfeitam o teto, conferindo um toque de elegância à descontração.

A vista linda da Lagoa Mundaú do Bar do Delegado, na Massagueira.

A vista linda da Lagoa Mundaú do Bar do Delegado, na Massagueira.

E não posso deixar de falar de um momento memorável: em 2017, tive o privilégio de receber no SuR em Maceió o Delegado, minha avó Yeda, o Juan da Ruca Confeitaria e o Lucas do No Quintal. Foi um momento único, e a foto desse encontro capturou a felicidade estampada em cada rosto.

O Delegado, minha avó Yeda, o Juan da Ruca Confeitaria e o Lucas do Quintal em Milagres no restaurante Sur.

O Delegado, minha avó Yeda, o Juan da Ruca Confeitaria e o Lucas do Quintal em Milagres no restaurante Sur.

A Massagueira, com suas belezas naturais e o Bar do Delegado, com seu sabor e afeto, são lugares que aquecem o coração. A conexão com minhas raízes, a comida deliciosa e o cenário incrível fazem desse um destino que sempre me fará voltar. E assim, vou continuando minha jornada, explorando os sabores e os cantinhos especiais que Alagoas tem a oferecer.

Até a próxima, pessoal!

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Imersão na Ilha do Ferro: Arte, Beleza e Hospitalidade em Alagoas
   12 de agosto de 2023   │     12:15  │  0

Opa pessoal, hoje vamos falar da minha viagem à Ilha do Ferro, da série “conhecendo Alagoas”. Um lugar mágico e artístico com belezas naturais estonteantes, foi o destino da minha mais recente jornada. Minha visita foi repleta de experiências que me conectaram com a rica cultura local. Desde a hospedagem na acolhedora @C’asabranca da Ilha até o contato com artistas mestres da região, a Ilha do Ferro ofereceu um mergulho profundo em sua atmosfera única.

C'asa da Ilha, na Ilha do Ferro.

C’asa branca da Ilha, na Ilha do Ferro.

 

Minha estadia na C’asa branca  da Ilha foi nada menos que extraordinária. Companhia de amigos e artistas, a casa não era apenas uma acomodação, mas um refúgio autêntico. A decoração rústica, repleta de madeira esculpida por talentosos artesãos locais, criou um ambiente que imergiu todos nós na história da ilha e em sua cultura. Cada detalhe, desde a varandinha até a iluminação natural que filtrava pelas janelas e pelo telhado de madeira, contribuiu para uma sensação de tranquilidade inigualável. Ali, compartilhamos histórias, sabores e brindes, aproveitando a vista para o Rio São Francisco e as atividades à beira-rio.

Vista do Velho Chico pela C'asa da Ilha.

Vista do Velho Chico pela C’asa da Ilha.

Minha estadia também envolveu um papel muito familiar para mim: cozinhar. Café da manhã, almoço e jantar foram preparados com carinho para meus amigos. A culinária é minha paixão, e cada refeição foi uma oportunidade de unir sabores e afetos. Porém, não nos limitamos à casa. Um dos dias nos levou a Curralinho, uma jornada pelo Rio São Francisco que culminou em um saboroso almoço no bar da Noemia, onde o pitú , que a princípio foi o que tivemos intenção de ir comer por lá, tava em falta e foi substituído pela igualmente deliciosa codorninha, que acompanhava uma vinagrete com pimenta de cheiro que estava sensacional.

 

Codorninha no bar Noêmia, em Curralinho.

Codorninha no bar Noêmia, em Curralinho.

 

Na Ilha do Ferro, a arte é uma força que pulsa em cada canto. Aparece nas fotos,  dois artistas extraordinários, Petrônio e Vavan, que enriqueceram minha experiência. Petrônio, um dos mais antigos da região, cria esculturas que brincam com as formas da natureza, transformando galhos, raízes e barcos em seres e formas únicas. Sua autenticidade e criatividade dão vida a animais e seres que ecoam as raízes da Ilha.

Ao lado do mestre artesão Petrônio e sua obra de arte.

Ao lado do mestre artesão Petrônio e sua obra de arte.

Vavan, outro mestre artesão, também estava conosco. Edivan Alves Lima, conhecido como Vavan, encontra sua inspiração nas águas do Velho Chico, trazendo sereias, barcos, carrancas, pássaros e animais da natureza para objetos de decoração que celebram a beleza natural da região. Adquiri uma peça dele, um Tejo que roubou meu coração.

Ao lado do Vavan e o Tejo que roubou meu coração.

Ao lado do Vavan e o Tejo que roubou meu coração.

Além disso, visitei ateliês de arte em casas rústicas, onde grandes obras ganham vida. Cada ambiente respirava arte, e a inspiração era palpável.

 

 

A Ilha do Ferro é um daqueles lugares que encantam e transformam. Com sua beleza cinematográfica e uma cultura tão rica, cada momento foi uma celebração. A experiência na C’asa da Ilha, a conexão com artistas locais e a imersão na natureza singular do local deixaram uma marca profunda em mim. Mal posso esperar para compartilhar mais detalhes sobre essa jornada e inspirar todos vocês a explorarem a maravilha que é a Ilha do Ferro.

Rio São Francisco, Ilha do Ferro.

Rio São Francisco, Ilha do Ferro.

Até logo e até a próxima aventura!

 

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Saboreando o Charque na Brasa: A Experiência na Rodeio’s Churrascaria em Alagoas
   3 de agosto de 2023   │     9:11  │  0

No caminho para a bela Ilha do Ferro, já encontrei um lugar para vivenciar uma experiência gastronômica, afinal, a jornada pode ser tão deliciosa quanto o destino final. Em outra ocasião, falarei sobre as maravilhas da Ilha, mas hoje quero compartilhar com vocês a experiência que tive no rodízio da Rodeio’s Churrascaria, onde o charque na brasa roubou meu coração, sendo uma verdadeira iguaria tradicional e regional aqui no Estado de Alagoas.

Charque na Braza na Rodeio's Churrascaria.

Charque na Braza na Rodeio’s Churrascaria.

O restaurante oferece um rodízio clássico com buffets de saladas, uma variedade de carnes e acompanhamentos. No entanto, o que mais me chamou a atenção, algo que geralmente não encontramos em outros rodízios, foi o charque na brasa. Sem dúvida, foi a melhor parte do rodízio.

Variedade de acompanhamentos no rodízio da Rodeio's Churrascaria.

Variedade de acompanhamentos no rodízio da Rodeio’s Churrascaria.

Agora, vamos falar sobre o charque! Essa iguaria típica nordestina é uma carne salgada e seca, trazendo um sabor marcante e inconfundível. A preparação do charque é uma verdadeira arte, envolvendo um processo cuidadoso de salga e secagem da carne, garantindo sua durabilidade sem a necessidade de refrigeração. Com origens históricas relacionadas à necessidade de conservar alimentos em uma época anterior à refrigeração, o charque tornou-se um elemento fundamental na culinária nordestina e um verdadeiro patrimônio gastronômico de Alagoas.

Delicioso charque na braza da Rodeio's Churrascaria.

Pancetta na braza do Rodeio’s Churrascaria.

O charque, quando preparado adequadamente, fica macio e saboroso, com uma textura deliciosa que se desfaz na boca. É comum encontrá-lo servido com queijo coalho grelhado, macaxeira cozida ou frita, feijão-verde e manteiga de garrafa, criando uma combinação irresistível de sabores. Na Rodeio’s Churrascaria, o charque na brasa foi preparado com maestria, ressaltando todo o seu sabor autêntico e regional.

Lembrei-me dos tempos em que costumava saboreá-lo ao lado da minha avó, no saudoso Bar do Pelado, onde essa iguaria ganhava vida com um sabor único, acompanhado da deliciosa farofa do bolão, que trazia um toque especial ao prato. 

 

Carne na braza no rodízio da Rodeio's Churrascaria.

Carne na braza no rodízio da Rodeio’s Churrascaria.

Os preços do restaurante tem  para todos os gostos. Tem rodízio de carnes por R$ 74,90, self-service sem balança por R$ 49,90, comida no quilo a R$ 79,90, jantar individual por R$ 64,90, e jantar para casal por R$ 119,90. Além disso, também oferecem um  rodízio de pizza, servido de segunda a quinta-feira, por apenas R$ 42,90. Aos finais de semana, de sexta a domingo, o rodízio sai por R$ 44,90.

 

Rodeio's Churrascaria.

Rodeio’s Churrascaria.

Minha passagem pela Rodeio’s Churrascaria foi marcada por um almoço repleto de sabores autênticos e regionais. O charque na brasa foi o ponto alto da minha visita, uma verdadeira iguaria que me conectou ainda mais com a rica cultura culinária de Alagoas. Sem dúvidas, é um lugar que recomendo para quem está de passagem de viagem.

Agora, aguardo ansiosamente o momento de compartilhar com vocês as maravilhas da Ilha do Ferro, mas por enquanto, saboreiem junto comigo essa experiência no Rodeio’s Churrascaria. Até a próxima aventura!

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Rapadura é doce e uma delícia!
   30 de abril de 2022   │     12:36  │  0

Se o ditado diz que “a rapadura é doce, mas né mole, não”, eu digo  que, apesar de não ser mole, ela é um ótimo ingrediente e pode estar presente em grandes pratos da culinária nordestina e brasileira. E, como bom nordestino que sou, não poderia deixar de usar essa delícia nas minhas receitinhas.

Da mesma forma que o melaço – falei sobre ele na semana passada, clique aqui e veja –, a rapadura vem da cana-de-açúcar e passa pelo mesmo processo de produção. Nesse caso, o caldo é fervido até reduzir. Logo após, é só esfriar e aproveitar a rapadura!

A ideia de se fazer a rapadura veio da necessidade de transportar a cana com mais facilidade, assim o produto suportava longas viagens e mudanças climáticas sem perder suas propriedades. E olha só que curiosidade legal: o gesto de raspar essa superfície sólida na hora de consumir foi que deu origem ao nome rapadura!

Além de ser utilizada em preparos doces e salgados, a rapadura tem sido uma ótima alternativa para quem pratica exercícios, pois, por ser rica em carboidratos, aumenta a glicemia e produz mais energia para os treinos. É uma ótima substitua dos energéticos, e ainda é fácil de transportar.

Mas o que a gente gosta mesmo é de comer essa delícia como um bom doce, simples, barato e muito fácil de encontrar, principalmente aqui no Nordeste, onde 60% da rapadura nacional é produzida, tornando o Brasil o sétimo país no ranking dos produtores mundiais.

E para não ficar apenas na falação e deixar vocês aí morrendo de vontade, vou ensinar o passo a passo de uma receita deliciosa de filé ao molho de rapadura. Vamos lá?

 

 

 

Ingredientes para o filé:

  • 200g de filé;
  • Sal e pimenta a gosto;
  • Alho amassado;
  • Um ramo de alecrim;
  • Azeite;
  • Manteiga.

Modo de fazer do filé:

  • Tempere o filé com sal e pimenta;
  • Deixe uma frigideira aquecer bem e adicione um fio de azeite;
  • Doure o filé e adicione um alho amassado, um ramo de alecrim, uma colherinha de manteiga e deixe caramelizar e dar a última dourada dando o ponto – para quem gosta de carne bem passada, deixe o pedaço mais fino, quem gosta mal passado, corte em pedaços maiores. Está pronto!

Ingrediente para o molho de carne e rapadura:

  • 1kg de osso;
  • 1L de água;
  • 200g de cebola;
  • 200g de cenoura;
  • 1 alho;
  • 2 folhas de louro;
  • 1L de vinho;
  • Talos de salsinha e cebolinha;
  • 1g de amido de milho;
  • 250g de rapadura.

Modo de fazer:

  • Doure os legumes até caramelizar o fundo da panela;
  • Adicione a água, o vinho tinto seco, os ossos, a folha de louro e deixe cozinhar em fogo baixo por 3 horas;
  • Coe, adicione o amido de milho, a rapadura e leve ao fogo para ferver até ficar uma textura homogênea. Pronto! Agora é só aproveitar!

Se fizer essa receitinha em casa, já sabe: compartilhe e me marque nas redes sociais para eu conferir. É @chefserginhojuca!

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Três modos de preparar lagosta e a minha primeira experiência com um curso on-line
   11 de julho de 2021   │     11:47  │  0

Chef Serginho Jucá, ao centro, aparece por trás de uma bancada com ingredientes culinários diversos

Reprodução/Labafero

O prazer de cozinhar, para mim, passa por muitas formas diferentes de viver a gastronomia. Desde a escolha dos ingredientes, os estudos para criar novos pratos até o prazer de ver as pessoas felizes experimentando. Dentre essas alegrias, entro em uma nova aventura: lancei nesta semana curso on-line com a plataforma Labafero.

Tive a satisfação de dar 14 aulas compartilhando os detalhes dos processos de cozimento da lagosta, com 3 modos diferentes e muito especiais de preparar o delicioso fruto do mar.

É um curso pensado com muito carinho para aquelas pessoas que querem aprender coisas novas na cozinha e também para quem já trabalha com gastronomia e quer se aperfeiçoar no preparo da lagosta.

Adorei a iniciativa da Labafero, uma plataforma alagoana de cursos on-line que exalta a criatividade do nosso estado, produzindo cursos de pessoas expressivas da nossa cultura, como a Mestre Artesã Patrimônio Imaterial de Alagoas, Irineia; o Mestre Artesão Petrônio Farias; o Grafiteiro Joe Santos e o Publicitário Herman Fernandes. É uma honra estar ao lado deles e poder vivenciar a gastronomia de um novo modo, compartilhando com vocês o que aprendi ao longo da minha trajetória.

Vocês encontram mais informações em www.labafero.com

 

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Viva à gastronomia mineira, viva ao Divina Gula
   5 de julho de 2021   │     13:33  │  0

Uma história de tantos sabores merecia mesmo um dia inteirinho só pra ela. Eu estou falando da Gastronomia Mineira. Apreciada em todo o país, as peculiaridades das cozinhas de Minas são um verdadeiro deleite que é celebrado hoje, dia 5 de julho, o Dia da Gastronomia Mineira.

E quando o assunto é comida mineira aqui em Alagoas, não tem como não celebrar o Divina Gula. Fundado pelos meus amigos, o chef André Generoso e sua esposa Cláudia Mortimer (in memorian), em 1987, o restaurante se tornou referência e ponto obrigatório pra todos que querem provar da autêntica cozinha mineira.

Lá é impossível não se sentir em casa e, entre os caldinhos, petiscos, pratos e sobremesas, simplesmente não dá pra dizer o que é mais sensacional. O que começou como uma aposta do casal que se encantou por Alagoas e resolveu largar tudo pra empreender aqui, já é também uma verdadeira tradição.

Por isso, em comemoração à data e em nome dos meus amigos queridos, desejo vida longa à gastronomia mineira, vida longa ao Divina Gula! Vamos a duas maravilhosas receitas do Divina Gula?

ARROZ DE QUENGA RICA

Divulgação/Divina Gula

Ingredientes:

– 2 fatias de bacon
– 1 colher de sopa de azeite
– ½ pimentão picado
– 1 cebola grande
– 100g de linguiça calabresa em rodelas
– 100g de linguiça caseira
– 100g de linguiça defumada
– 200g de frango caipira a passarinho
– 150g carne de sol e picada em cubos
– 100g de costelinha de porco
– 3 dentes de alho
– 1.5 xícara de arroz
– 1/2 xícara de milho
– 1/2 xícara de ervilha
– 10 azeitonas verdes picadas
– 50g de uvas passas sem caroço
– 150g de tomate sem pele e sementes
– 1 codorna

 Modo de preparo: 

Leve uma caçarola grande ao fogo alto e nela coloque o azeite e o toucinho. Ao dourar, junte a linguiça fresca e o frango a passarinho e mexa até perceber a caramelização de todos os ingredientes. Feito isso, acrescente o restante das carnes e continue mexendo para que os novos ingredientes também dourem.

Com todas as carnes caramelizadas, despeje o arroz na panela e acrescente o alho, a cebola, o pimentão e, por último, o tomate, deixando que todos os ingredientes refoguem mais um pouco. Cubra tudo com água fervente e tempere com sal e pimenta. Tampe parcialmente a panela e cozinhe em fogo brando até as carnes ficarem macias. Se precisar, acrescente mais água fervente aos poucos.

Enquanto o arroz cozinha, grelhe a codorna com azeite e sal e reserve. Ao final do cozimento, adicione o milho, a ervilha, a azeitona e as uvas-passas, misturando com o arroz. Por último, é só colocar a codorna por cima do prato e servir.

QUERO-QUERO

Foto de um prato servido com quero-queroReprodução/Divina Gula

Ingredientes:

– 4 colheres de sopa de creme de goiaba
– 1 colher de sopa de molho de laranja
– 250 gramas de creme gelado de queijo
– 1 biscoito (para formar a base da sobremesa)
– castanha a gosto
– flores comestíveis

Modo de preparo:

O creme de queijo fica em cima do biscoito. Mistura o creme de goiaba ao molho de laranja e despeje sobre o queijo. Use uma colher para dar forma à sobremesa. Acrescente as castanhas e finalize com as flores comestíveis. Prontinho!

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